sexta-feira, 6 de maio de 2011

PROFESSORES EM MOVIMENTO- A GREVE CONTINUA

Hoje mais uma assembléia de professores as 16 hs no convento das mercês ironicamente um dos símbolos de poder da familia Sarney , o governo do estado mais uma vez demonstra que não leva a sério a educação tampouco educadores, distribuiu em nota divulgada na imprensa " proposta " aos educadores, totalmente distorcida , oposto ao que foi acordado em reuniõs de negociação.

A categoria se revolta e se une cada vez mais, os pais de alunos e alunos começam a se posicionar a fovor dos educadores e contra o governo, ontem mais uma manifestação de alunos, desta vez dos professores do ETEMA espontaneamente fizeram uma manifestação saindo do ETEMA até o palácio dos Leões, o trânsito parou, com cartazes e faixas exigiam do governo a tal "revolução na educação" prometida por Roseana Sarney.







Alunos do Barjonas Lobão, do liceu, do Almirante Tamandaré,do Cegel, declaram apoio a greve, em imperatriz os professores estão parados, os alunos se posionando a favor da greve.
Ontem saiu a publicação do acórdão do STF sobre a lei do piso ,um fato significativo pois em rodadas de negociação o governo condicionava apresentação de tabela baseada na lei do piso a publicação, vamos ver agora, em verdade o governo ganha tempo por achar que os professores desistirão da luta, parece que se enganam , e vão ter que pagar um preço muito caro por isso, vão demitir, transferir, exonerar e ficar marcado na história do Maranhão como o governo mais autoritário que já tivemos, inimigos da educação, e dos educadores, colocam contra si mais de 500000 trabalhadores da educação, formadores de opinião em contato direto com mais de 500.000 alunos, e seus pais.
A seguir uma reflexão sobre a "proposta indecente do governo" feita pela professora Kátia Ribeiro.
"Inicialmente gostaria de esclarecer que nenhum professor entrou em greve para reivindicar qualquer das propostas que constam nesta nota, e mesmo durante a negociação a proposta do governo não foi esta, vejamos:

1. O cumprimento da lei do piso condicionado a acórdão é engodo porque a lei está em vigência desde 2008, tanto que só sete estados, e é claro nestes está incluído o Maranhão, não cumprem a referida lei, e mesmo assim a decisão em sede de ADI é de efeito imediato;

2. Quanto a esperar o Ministério da Educação dar cumprimento ao art. 4º da lei também é conversa para boi dormir, pois é o estado que tem que provar não ter orçamento, mediante apresentação de planilha e plano de carreira para o magistério;

3. Quanto ao Estatuto, o governo escancara que irá implantar uma mudança na política salarial do professor, mas não especifica qual, e é aí que mora o perigo. Olha a GAM!

4. A desistência da ação é direito do titular desta, neste caso do estado, dependendo apenas da anuência do Requerido, o Sinproesemma. A ação que tramita no STF é de titularidade do Sindicato e não do Estado cabendo a este a desistência;

5. Em relação a reposição dos dias descontados, o que foi proposto em mesa de negociação era a restituição mediante compromisso de reposição das aulas, e na nota o que observa-se é que esta pode se dá em diversas parcelas, pois é impossível darmos as aulas normais e repormos ao mesmo tempo mais de 60 dias de greve; ou seja, se recebermos será somente no fim do ano letivo;

6. E por fim, o governo quando propôs o fim das medidas retaliativas e terroristas, o fez se comprometendo a manter o professor em sua escola de origem, e na nota deixa claro que a decisão será da secretaria de forma extremamente subjetiva.

Portanto, respondendo sua pergunta, os professores devem permanecer em greve, e este governo deve respeitar aos educadores e aos alunos, os quais já estão se dando conta de que o Governo Roseana é o verdadeiro intransigente e não tem compromisso com a educação. Resultado disso são os movimentos de solidariedade provenientes de várias escolas, e sóa para citar algumas , a passeata organizada pelos alunos do Bacelar Portela, Fernado Perdigão e Bajornas Lobão. "
Créditos: as fotos que ilustram o texto são de autoria do professor Hilton Franco

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