Luiz Flávio Gomes
http://institutoavantebrasil.com.br/fim-do-politico-profissional-20-propina-sobe-para-8-no-ministerio-dos-transportes/
Meus
amigos: diariamente noticia-se o envolvimento de um político ou de um
partido com a corrupção (promovida, sobretudo, por construtoras e
bancos, que financiam as campanhas eleitorais por meio de “doações” que,
na verdade, são “investimentos”). O PR ocupa o Ministério dos
Transportes. Há 4 anos cobrava 4% dos fornecedores do Ministério. Hoje a
propina subiu para 8%. O deputado João Carlos Bacelar (PR-BA) diz que o
Djalma (dono da empreiteira Pavotec) é um “picareta”. Este diz que o
deputado quer percentual do contrato feito com a Valec (Veja
30/7/14: 47-49). Enquanto não sairmos desse lamaçal imoral (que envolve
bancos, empreiteiras, políticos e partidos, que fazem parte de uma classe degenerada, que se distingue pela vulgaridade e, muitas vezes, pela periculosidade)
nosso progresso está comprometido. No campo da segurança pública, a
desordem está imperando. No campo da política, a corrupção está matando
nosso progresso. Nenhum país do mundo nessas condições se torna uma
nação próspera. A não reeleição dos políticos, neste momento,
constituiria um freio ao agravamento desse quadro trágico (de
degeneração, vulgaridade e imoralidade), que marca incontáveis carreiras
políticas sujas. A limpeza (a assepsia) da política tem que começar (a)
pelo fim da reeleição para todos os cargos públicos eletivos e (b) pela
possibilidade de “recall” do político, ou seja, possibilidade de
destituí-lo do cargo eletivo antes do final do mandato quando ele não
cumpre seus deveres éticos, morais e civis. O momento não é mais só o de
criticar (como faz a mídia, corretamente, com frequência), sim, também
de agir. Todo organismo sadio tem que se livrar das suas partes
necrosadas. Toda sociedade próspera tem que censurar, limitar, isolar e
reeducar suas partes degeneradas, para que elas possam melhorar. De
qualquer modo, nenhuma sociedade tem prosperidade quando governada por
pessoas da classe degenerada. Temos que nos mobilizar para alcançar isso
(porque quem não participa da vida política do seu país, não
necessariamente partidária, é um idiotés, diziam os velhos gregos). Não podemos nos comportar como massa vulgar e degenerada, sim, como nação que quer sair do atoleiro em que se encontra. Avante!
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