quinta-feira, 13 de março de 2014

O preço da rebelião para o Planalto

O Palácio do Planalto abriu o balcão de negócios para recuperar partidos aliados que estavam rebelados.

Com o PP, negociou cargos na Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), em agências reguladoras e até no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), além da indicação do novo ministro das Cidades, Gilberto Occhi.

Com o PR, que chegou a ameaçar deixar, o governo prometeu entregar os cargos de segundo escalão do Ministério dos Transportes. A bancada estava incomodada por não ter a pasta com “porteira fechada”.

Até com o PMDB, houve negociações paralelas para tentar isolar o líder do PMDB, Eduardo Cunha. Um grupo de Minas indicou o ex-prefeito de Ouro Preto Ângelo Oswaldo para o Ministério do Turismo. E o PMDB do Mato Grosso conseguiu emplacar Neri Geller no Ministério da Agricultura.

Ao final das negociações, o preço da rebelião da base vai sair mais caro do que se a presidente Dilma Rousseff tivesse atendido o PMDB com mais um ministro



por Gerson Camarotti

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