Boas vindas e boa leitura é o que desejamos a todos que acessarem este blog, aqui trataremos de temas variados, mas de interesse público e do público: direitos humanos, educação, cultura, segurança pública, política etc.
domingo, 31 de maio de 2015
Jurisprudência documentada
Suprema Corte do Reino Unido mantém vídeos de julgamento no seu site
Muito mais do que leis, é a jurisprudência que dita regras no Reino Unido. E quem consolida essa jurisprudência é a Suprema Corte britânica. Daí a importância do anúncio recentemente feito pela corte: todos as audiências do tribunal serão disponibilizadas no seu site por até um ano.
A transmissão ao vivo dos julgamentos da Suprema Corte britânica, pela internet, começou em maio de 2011, numa tentativa de tornar a corte mais acessível ao cidadão comum. Até recentemente, quem perdesse a transmissão, só poderia acessar a transcrição das audiências. Agora, a filmagem vai ser gravada e mantida no ar para quem quiser assistir.
É importante lembrar que, diferentemente do Brasil, a tomada de decisão da corte acontece às portas fechadas. O que é aberto ao público são as audiências iniciais e a leitura da decisão final.
Fim mais próximo
Começa a valer na Itália lei que permite divórcio após seis meses de separação
26 de maio de 2015, 11h39
Entra em vigor nesta terça-feira (26/5) a lei que pretende agilizar os divórcios na Itália. A nova legislação reduziu para seis meses o tempo mínimo de separação exigido antes do divórcio. Antes, eram necessários três anos até o fim do casamento. Quando a separação é litigiosa, é preciso ainda esperar um ano para poder assinar o divórcio.
O governo italiano vem tentando facilitar a vida dos casais que querem pôr fim à união. No ano passado, foi aprovada lei que permite o divórcio consensual extrajudicial quando não há filhos menores de idade envolvidos. A medida também é uma forma de desafogar o sobrecarregado Poder Judiciário do país.
Voto pela igualdade
Referendo na Irlanda aprova casamento entre duas pessoas do mesmo sexo
24 de maio de 2015, 18h22
A Irlanda vai autorizar o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. A união entre homossexuais foi aprovada por folgada maioria em um referendo nessa sexta-feira (22/5). O resultado da votação deve agora virar emenda constitucional e retirar da Constituição o trecho que fala que o matrimônio só pode ser celebrado entre um homem e uma mulher.
O voto não é obrigatório na Irlanda. Segundo dados da comissão responsável pelo referendo, pouco mais de 60% da população compareceu às urnas. E, desse total, 62% votaram a favor do casamento gay. O voto pelo não ficou em pouco menos de 38%.
A população também foi ouvida sobre a redução da idade para uma pessoa virar presidente e a maioria decidiu que deve continuar nos 35 anos. A proposta rejeitada previa a redução para 21 anos.
Chefe de Estado
Irlanda vai às urnas para decidir idade mínima para ser presidente do país
22 de maio de 2015, 11h06
A Irlanda faz um referendo nesta sexta-feira (22/5) para decidir se uma pessoa que apenas atingiu a maioridade pode presidir o país. Atualmente, para ser eleito presidente da Irlanda, é preciso ter, pelo menos, 35 anos. A proposta de emenda constitucional reduz essa idade para 21 anos.
Votação popular
Irlanda faz referendo para decidir se autoriza casamento entre homossexuais
21 de maio de 2015, 10h34
A população da Irlanda deve ir às urnas nesta sexta-feira (22/5) para decidir se libera o casamento para duas pessoas do mesmo sexo. Atualmente, a Constituição irlandesa prega que o matrimônio só pode ser instituído por um homem e por uma mulher. Aos homossexuais, fica apenas o direito de formar união civil, previsto em legislação ordinária.
Se a maioria dos irlandeses votar sim, o artigo 41 do texto constitucional vai ser reescrito para permitir o casamento sem distinção de gênero. Depois, o governo deve aprovar leis para adaptar a mudança na Constituição.
A Irlanda é um dos países europeus mais conservadores, mas é difícil prever qual vai ser o resultado das urnas. Um grupo que tem feito campanha pelo referendo não chegou a pagar anúncio no Google para o seu site aparecer como o primeiro na lista. O apelo dos conservadores é que autorizar o casamento homossexual vai interferir no direito das crianças de ter um pai e uma mãe.
A campanha pelo sim defende que os gays têm de ter os mesmos direitos dos heterossexuais e rejeita a restrição de que família tem de ser necessariamente formada por um homem e por uma mulher.
http://www.conjur.com.br/secoes/blogs/direito-na-europa
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