Quando tudo parecia encaminhado para uma
aliança com o PSDB de Geraldo Alckmin, o PSD de Gilberto Kassab mudou de
planos e vai apoiar a candidatura de Paulo Skaf, do PMDB, em São Paulo.
A reunião do partido terminou há poucos instantes e, segundo Kassab, o
próprio Skaf vai definir quem integrará sua chapa ao Senado. O nome
mais provável é o de Alda Marco Antonio. Kassab, que seria o candidato
ao Senado no caso de aliança com o PSDB, decidiu que não vai disputar as
eleições.
O ex-prefeito atribuiu a mudança de rota a "fatos ocorridos nesta
noite" (quinta) e, segundo ele, se deu porque "faltou confiança dos
companheiros na parceria com o PSDB", o que ele próprio, em seguida,
traduziu como falta de empenho das lideranças nacionais do partido em
relação à aliança em São Paulo. "O próprio Aécio era contra", disse ao
Blog, há pouco, por telefone.
Ele fez questão de dizer que o
ex-governador José Serra (PSDB) "foi muito correto" e defendeu a aliança
com o PSD, assim como Alckmin. "Mas não houve manifestações das
lideranças nacionais. Faltou unidade entre as lideranças do PSDB de São
Paulo e do Brasil", firmou.
A decisão do PSD fortalece de forma
significativa a candidatura de Paulo Skaf que, nesta altura, está em
segundo lugar com 21% das intenções de voto (pesquisa Datafolha divulgada no último dia 7), muito distante de Alexandre Padilha (PT), que tinha 3% no mesmo levantamento.
A decisão do PSD agrada ao PT e a Dilma, uma vez que, nacionalmente, o partido apoia a reeleição da presidente.
http://g1.globo.com/politica/blog/cristiana-lobo/post/o-sim-de-kassab-alckmin.html
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