quinta-feira, 11 de novembro de 2010

rebelião de pedrinhas( relembrando)

senhores leitores a trágica ocorrência no complexo penitenciário de pedrinhas, no presidio são luis não pode cair no esquecimento, devemos aproveitar esse acontecimento trágico para refletir sobre o sistema prisional maranhense e buscar soluções a curto prazo para o mesmo. Nós aqui do blog faremos a nossa parte , divulgaremos as noticias e reflexões sobre esse episódio manifestadas na imprensa escrita , a imprensa tradicional e a midia alternativa. AGORA TRANSCREVEREMOS O TEXTO DE LUIS ANTÔNIO PEDROSA, do blog do pedrosa

.O saldo das rebeliões em Pedrinhas foi de 18 mortos. Essa foi a maior e a mais terrível chacina de presos ocorrida na história deste complexo penitenciário. Até a noite de segunda-feira, 9 corpos haviam sido liberados pelos presos do pavilhão C, do Presídio São Luís. Três haviam sido decepados. Cinco monitores continuavam reféns dos presos rebelados. Um outro preso foi morto na Penitenciária Agrícola de Pedrinhas.Já tínhamos informações dos presos que pelo menos mais cinco tinham sido mortos. Vimos, também, do portão de ferro, entreaberto, corpos empilhados no chão do pavilhão.
Hoje, a suspeita se confirma: seis presos haviam sido mortos naquele pavilhão. Os monitores reféns foram liberados.
Todas as reivindicações dos presos foram negociadas, na presença das autoridades e da imprensa, conforme exigência dos rebelados, ainda na segunda-feira. Mesmo assim, os rebelados insistiram em manter os reféns, até o dia seguinte.
Existem rumores de que a rebelião teria motivações políticas, parecidas com as da FUNAC. Nesse caso, o objetivo oculto seria a deposição do Secretário de Segurança, Aluísio Mendes. Depois desse trágico episódio, sobe para 34 o número de presos mortos em presídios e delegacias no ano 2010, ultrapassando a cifra estapafúrdia de 24, do ano de 2008.
Acredito que houve muito investimento do governo, no sentido de inibir a da mídia. A não ser os tradicionais programas policiais das rádios AMs, não se viu muita coisa sobre essa rebelião, mesmo a nível nacional. As imagens fortes dos corpos decepados foram eliminadas dos jornais tradicionalmente sanguinolentos.
Nennhum esforço midiático será capaz de livrar o sistema prisional maranhense de uma avaliação crítica, nem mesmo dos próprios governistas.

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