Crise do Futuro - Debate
“Quando o futuro está doente, acaba ocorrendo um retorno ao passado”
18 de janeiro de 2011
Num contexto de “crise das significações sociais” – apontado tanto por um autor clássico (Durkheim, 1971) como por um autor contemporâneo (Castoriadis, 1992) – observa-se difundir e disseminar uma “crise do futuro”, em que viceja e recrudesce um “retorno ao passado”, como uma fuga nostálgica e melancólica: “quando o futuro está doente, acaba ocorrendo um retorno ao passado”, como escreveu Juremir Machado da Silva (Morin, 1995, p. 12).
Segundo Paulo Sérgio de Sena: “O ‘clínico social’ Emille Durkheim forneceu algumas ferramentas sociológicas para que pensássemos os problemas ambientais como uma doença social, desenvolvida pelo industrialismo, em uma época de transição de modelos de sociedade e carente de normas e leis, sob um estado de Anomia Social que envolveu os recursos naturais, também desprovidos de uma ordem geral de uso” (Ver texto, “Emille Durkheim e as áreas naturais protegidas: proposta de “nomia” para a “anomia sócio-ambiental” do industrialismo”, de Paulo Sena publicado na Revista Âmbito Jurídico: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1006).
A “crise do futuro” encontra-se descrita em diversos autores, desde os clássicos, como Hannah Arendt (1997), como por autores mais modernos entre os quais Edgar Morin (1995) e Felix Guattari (1992).
colhido do blog do grupo de estudos culturais
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