sábado, 8 de agosto de 2015

A contabilidade do Palácio do Planalto

Sábado, 08/08/2015, às 06:00, por Gerson Camarotti



Essa semana, no Palácio do Planalto, foi feita uma contabilidade pragmática por petistas e auxiliares diretos da presidente Dilma Rousseff: é preciso ter 200 votos garantidos na Câmara dos Deputados. Essa é a margem de confiança para o número mínimo de 172 votos para barrar a abertura de um processo de impeachment.

Para o início do processo de impedimento, são necessários 342 votos. Num gabinete palaciano, a contabilidade acendeu a luz vermelha entre os ministros: hoje, o governo só tem 130 votos seguros. “É preciso aumentar essa margem”, observou um dos participantes da reunião.

Chegou-se a conclusão de que é preciso mudar a estratégia: ao invés de ficar tentando agradar cerca de 300 deputados, a ordem é atrair os 70 votos restantes para assegurar a manutenção do mandato da presidente Dilma. “Não podemos ficar refém exclusivamente do (Michel) Temer. Temos que definir nossa própria estratégia”, completou essa fonte.


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