Integrantes do comando das campanhas do 
tucano Aécio Neves e do socialista Eduardo Campos demonstram uma 
preocupação em comum: a dificuldade de encantar o eleitor durante esse 
primeiro momento da corrida presidencial.
Um tucano que integra a Executiva do partido reconheceu ao Blog
 de forma reservada que o maior desafio da candidatura de Aécio é 
superar o desencantamento da população e conseguir se apresentar como 
uma alternativa.
Apesar da grande rejeição do eleitorado ao nome da presidente Dilma 
Rousseff, do PT, como indicam as pesquisas mais recentes, nenhum 
candidato ainda conseguiu despertar um sentimento de esperança na 
população. "O que temos hoje é muito mais uma negação da política", 
reconheceu esse tucano.
No comando do PSB a avaliação é semelhante. A expectativa inicial era
 de que a ex-senadora Mariana Silva pudesse repassar para Eduardo Campos
 o voto associado à nova política. Durante a onda de protestos que tomou
 conta do país em junho do ano passado, Marina foi o único nome que, na 
ocasião, cresceu nas pesquisas.
Mas, até o momento, Campos não conseguiu ser o herdeiro do voto que 
Marina conseguiu capitalizar num passado recente. A grande esperança da 
campanha de Campos é que, em algum momento, ele possa representar essa 
nova política e conseguir agregar esses votos.
Uma coisa é certa: tanto na campanha de Aécio como na de Campos, o 
temor é de que essa apatia política do eleitorado acabe beneficiando 
diretamente Dilma. Isso porque, apesar de ser rejeitada por mais de um 
terço do eleitorado, Dilma também tem um piso superior a 35% das 
intenções de voto.
"Num cenário de grande ausência do eleitor das urnas no dia da 
votação, a redução do voto válido pode ajudar Dilma a ganhar a eleição 
até mesmo no primeiro turno", reconheceu um parlamentar tucano
http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/1.html 
 
 
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