domingo, 3 de março de 2013

Cena de 1964: Um Golpe Contra o Brasil, que tem primeira exibição pública no sábado, dia 2, em

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Cena de 1964: Um Golpe Contra o Brasil, que tem primeira exibição pública no sábado, dia 2, em São Paulo. Foto: Divulgação.
Produzido pelo Núcleo de Preservação da Memória Política e pela TVT, filme vai expor participação de industriais, latifundiários e dos EUA no movimento que levou à ditadura.
Tadeu Breda, via Rede Brasil Atual
O permanente processo de reconstrução da história brasileira contemporânea ganhará mais um tijolo no sábado, dia 2, quando estreia o documentário 1964: Um golpe contra o Brasil. Dirigido pelo jornalista, escritor e artista plástico Alípio Freire, o filme pretende lançar olhares militantes – alguns novos, outros nem tanto – sobre o contexto político, econômico, social e internacional que levou à conspiração cívico-militar contra o presidente João Goulart e aos 21 anos de ditadura que vieram depois.
Em aproximadamente 120 minutos, com testemunhos e muita pesquisa, Alípio Freire tentará dar conta de cinco anos da história brasileira que compreendem os antecedentes imediatos e as primeiras consequências do golpe: o filme começa em 1960, com a eleição do presidente Jânio Quadros, e vai até agosto de 1964, com a nomeação do general Castello Branco como chefe do governo.
Alípio levou cerca de um ano para filmar e montar essa narrativa. Produzido pelo Núcleo de Preservação da Memória Política, contou com o apoio da TVT e de uma verba de R$80 mil da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, liberada por uma emenda parlamentar do deputado Adriano Diogo (PT), que preside a Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva na Assembleia Legislativa.
O diretor de 1964: Um golpe contra o Brasil atendeu à reportagem da RBA pelo telefone, enquanto realizava os últimos retoques no filme. Segundo Alípio, a principal motivação do documentário é explicar aos jovens brasileiros as origens do golpe a partir do olhar da geração de resistiu à ditadura.
Alipio_Freire01_Doc64
Ex-militante da Ala Vermelha, preso por cinco anos, Alípio Freire dirige documentário sobre o golpe.
“O golpe voltará à tona no ano que vem porque cumprirá 50 anos”, lembra. “É importante que prestemos informações sobre o que foi o golpe, qual eram os projetos em jogo, qual foi a participação dos Estados Unidos, dos industriais brasileiros, dos latifundiários, enfim, da direita brasileira articulada com os interesses internacionais. Esse assunto não costuma ser tratado no país.”
Na entrevista, Alípio Freire dá mais detalhes sobre o documentário, comenta os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade e revela sua esperança de que os criminosos da ditadura respondam pelo que fizeram.
Por que mais um documentário sobre o golpe militar?
Entendemos que as ações que até agora foram tomadas para elucidar os episódios que levaram ao golpe militar são fragmentadas, e a maioria das versões que conhecemos foi divulgada por fontes oficiais ou que ajudaram na articulação do golpe, como os veículos da grande mídia brasileira. Nosso olhar é um olhar de esquerda, de gente que resistiu ao golpe. Quem tem menos de 50 anos, ou seja, todos os que nasceram depois de 1964, poderá agora conhecer nosso olhar sobre essa história e entender porque resistimos ao golpe e ao regime que foi implantado logo depois. Temos uma Comissão Nacional da Verdade funcionando, a Comissão da Anistia que já tem alguns anos de trabalho. Nesse contexto, o filme se torna ainda mais importante. Os que fomos perseguidos pela ditadura, e sobretudo os que foram assassinados e desaparecidos, vemos que a instalação dessas comissões oficiais como um grande e merecido gesto de solidariedade por todas as atrocidades que aconteceram. No entanto, é preciso que toda a população possa contar também a nossa versão e nossas informações dos fatos. Devem saber quem foram os personagens dessa história, para que não seja enrolada e compre gato por lebre. Quando você vê jovens querendo recriar a Arena, partido que deu ares de legalidade institucional à ditadura, isso é assustador. Se estão querendo refundá-lo, tenho certeza de que é por falta de informação. Por isso, precisamos contar. Porém, o que esses jovens vão fazer com essas informações, já não é mais nossa responsabilidade. Mas é preciso que possam ao menos refletir.
Quais as grandes qualidades do filme?
O documentário consegue esclarecer alguns pontos obscuros da nossa história, como por exemplo, quais eram os objetivos que levaram à renúncia do presidente Jânio Quadros e como se deu essa renúncia. Outro exemplo: por que João Goulart se retirou para Montevidéu, no Uruguai? Não somos os primeiros a tentar esclarecer estes e outros episódios, mas essa é parte das nossas intenções com o filme e com o resgate da memória política. Entrevistamos cerca de 20 pessoas, como Almino Affonso, que era ministro de Trabalho do Jango, a cientista política Maria Victoria Benevides, Aldo Arantes, presidente da União Nacional dos Estudantes em 1961, e João Pedro Stédile, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Vocês trazem alguma grande novidade sobre a época?
Há algumas revelações que são novidade, por exemplo, com relação à estratégia dos aliados do presidente Jango; a participação direta da Casa Branca no golpe, além da CIA, do Departamento de Estado e do Departamento de Defesa; a retomada dos fundadores e financiadores do Ipes-Ibad; as relações com a Aliança para o Progresso, Peace Corps e outros programas de ajuda solidária de Washington para a América latina e Brasil.
Como avalia o trabalho da Comissão Nacional da Verdade até agora?
A simples instalação da CNV é uma grande vitória de todos que vêm lutando e resistindo desde a instalação da ditadura civil-militar, em 1964, até agora. É a primeira vez que o Estado brasileiro institui um organismo para investigar os crimes da elite brasileira. O fato de ter dois anos de duração não quer dizer nada. Em outros países também foi assim, e os trabalhos foram prorrogados. Espero que a CNV cumpra seu papel. Ela tem-se movimentado bem nessa direção. Não tem o papel de punir, mas, uma vez que está líquida e certa a participação de determinadas pessoas nos crimes, você pode entrar na justiça e levá-las aos tribunais para que sejam denunciadas, processadas e, no caso de confirmação dos crimes, punidas nos termos da lei, em processos legais, públicos e com todo direito à defesa. Acho que avançamos bastante. Ainda não chegamos lá, mas chegamos bastante.
Produzido pelo Núcleo de Preservação da Memória Política e pela TVT, filme vai expor participação de industriais, latifundiários e dos EUA no movimento que levou à ditadura.
Tadeu Breda, via Rede Brasil Atual
O permanente processo de reconstrução da história brasileira contemporânea ganhará mais um tijolo no sábado, dia 2, quando estreia o documentário 1964: Um golpe contra o Brasil. Dirigido pelo jornalista, escritor e artista plástico Alípio Freire, o filme pretende lançar olhares militantes – alguns novos, outros nem tanto – sobre o contexto político, econômico, social e internacional que levou à conspiração cívico-militar contra o presidente João Goulart e aos 21 anos de ditadura que vieram depois.
Em aproximadamente 120 minutos, com testemunhos e muita pesquisa, Alípio Freire tentará dar conta de cinco anos da história brasileira que compreendem os antecedentes imediatos e as primeiras consequências do golpe: o filme começa em 1960, com a eleição do presidente Jânio Quadros, e vai até agosto de 1964, com a nomeação do general Castello Branco como chefe do governo.
Alípio levou cerca de um ano para filmar e montar essa narrativa. Produzido pelo Núcleo de Preservação da Memória Política, contou com o apoio da TVT e de uma verba de R$80 mil da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, liberada por uma emenda parlamentar do deputado Adriano Diogo (PT), que preside a Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva na Assembleia Legislativa.
O diretor de 1964: Um golpe contra o Brasil atendeu à reportagem da RBA pelo telefone, enquanto realizava os últimos retoques no filme. Segundo Alípio, a principal motivação do documentário é explicar aos jovens brasileiros as origens do golpe a partir do olhar da geração de resistiu à ditadura.
Alipio_Freire01_Doc64
Ex-militante da Ala Vermelha, preso por cinco anos, Alípio Freire dirige documentário sobre o golpe.
“O golpe voltará à tona no ano que vem porque cumprirá 50 anos”, lembra. “É importante que prestemos informações sobre o que foi o golpe, qual eram os projetos em jogo, qual foi a participação dos Estados Unidos, dos industriais brasileiros, dos latifundiários, enfim, da direita brasileira articulada com os interesses internacionais. Esse assunto não costuma ser tratado no país.”
Na entrevista, Alípio Freire dá mais detalhes sobre o documentário, comenta os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade e revela sua esperança de que os criminosos da ditadura respondam pelo que fizeram.
Por que mais um documentário sobre o golpe militar?
Entendemos que as ações que até agora foram tomadas para elucidar os episódios que levaram ao golpe militar são fragmentadas, e a maioria das versões que conhecemos foi divulgada por fontes oficiais ou que ajudaram na articulação do golpe, como os veículos da grande mídia brasileira. Nosso olhar é um olhar de esquerda, de gente que resistiu ao golpe. Quem tem menos de 50 anos, ou seja, todos os que nasceram depois de 1964, poderá agora conhecer nosso olhar sobre essa história e entender porque resistimos ao golpe e ao regime que foi implantado logo depois. Temos uma Comissão Nacional da Verdade funcionando, a Comissão da Anistia que já tem alguns anos de trabalho. Nesse contexto, o filme se torna ainda mais importante. Os que fomos perseguidos pela ditadura, e sobretudo os que foram assassinados e desaparecidos, vemos que a instalação dessas comissões oficiais como um grande e merecido gesto de solidariedade por todas as atrocidades que aconteceram. No entanto, é preciso que toda a população possa contar também a nossa versão e nossas informações dos fatos. Devem saber quem foram os personagens dessa história, para que não seja enrolada e compre gato por lebre. Quando você vê jovens querendo recriar a Arena, partido que deu ares de legalidade institucional à ditadura, isso é assustador. Se estão querendo refundá-lo, tenho certeza de que é por falta de informação. Por isso, precisamos contar. Porém, o que esses jovens vão fazer com essas informações, já não é mais nossa responsabilidade. Mas é preciso que possam ao menos refletir.
Quais as grandes qualidades do filme?
O documentário consegue esclarecer alguns pontos obscuros da nossa história, como por exemplo, quais eram os objetivos que levaram à renúncia do presidente Jânio Quadros e como se deu essa renúncia. Outro exemplo: por que João Goulart se retirou para Montevidéu, no Uruguai? Não somos os primeiros a tentar esclarecer estes e outros episódios, mas essa é parte das nossas intenções com o filme e com o resgate da memória política. Entrevistamos cerca de 20 pessoas, como Almino Affonso, que era ministro de Trabalho do Jango, a cientista política Maria Victoria Benevides, Aldo Arantes, presidente da União Nacional dos Estudantes em 1961, e João Pedro Stédile, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Vocês trazem alguma grande novidade sobre a época?
Há algumas revelações que são novidade, por exemplo, com relação à estratégia dos aliados do presidente Jango; a participação direta da Casa Branca no golpe, além da CIA, do Departamento de Estado e do Departamento de Defesa; a retomada dos fundadores e financiadores do Ipes-Ibad; as relações com a Aliança para o Progresso, Peace Corps e outros programas de ajuda solidária de Washington para a América latina e Brasil.
Como avalia o trabalho da Comissão Nacional da Verdade até agora?
A simples instalação da CNV é uma grande vitória de todos que vêm lutando e resistindo desde a instalação da ditadura civil-militar, em 1964, até agora. É a primeira vez que o Estado brasileiro institui um organismo para investigar os crimes da elite brasileira. O fato de ter dois anos de duração não quer dizer nada. Em outros países também foi assim, e os trabalhos foram prorrogados. Espero que a CNV cumpra seu papel. Ela tem-se movimentado bem nessa direção. Não tem o papel de punir, mas, uma vez que está líquida e certa a participação de determinadas pessoas nos crimes, você pode entrar na justiça e levá-las aos tribunais para que sejam denunciadas, processadas e, no caso de confirmação dos crimes, punidas nos termos da lei, em processos legais, públicos e com todo direito à defesa. Acho que avançamos bastante. Ainda não chegamos lá, mas chegamos bastante.

sábado, 2 de março de 2013

71% dos mandados de prisão não foram cumpridos no País

Levantamento feito pela Corregedoria Nacional de Justiça a partir de informações contidas no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) mostra que, de 268.358 mandados de prisão expedidos de junho de 2011 a 31 de janeiro de 2013, 192.611 ainda aguardam cumprimento ― ou 71% do total. Do total de mandados expedidos de junho de 2011 até o último dia 31 de janeiro, 65.160 foram cumpridos, ou seja, resultaram efetivamente em prisões, e 10.587 tiveram expirado o cumprimento.
Os estados com as maiores quantidades de mandados de prisão ainda a serem cumpridos pelas polícias são Paraná (30.431), Minas Gerais (28.641) e Goiás (20.885). Nos três casos, os mandados de prisão em aberto foram expedidos pelos Tribunais de Justiça estaduais. O estado do Rio de Janeiro é onde foi constatado o maior número de mandados de prisão cumpridos, em números absolutos: 14.021 mandados. Em segundo lugar aparece o estado de Pernambuco, com 7.031 mandados cumpridos, e em terceiro o Espírito Santo, com 6.370 prisões.
Criado pela Lei n. 12.403/2011, o BNMP passou a ser alimentado a partir de junho de 2011 e é hoje instrumento para o controle e o efetivo cumprimento das ordens de prisão. Além disso, ao indicar o número de mandados de prisão cumpridos e a cumprir, o BNMP é também importante instrumento no auxílio à formulação da política criminal e penitenciária brasileira.
O nanco reúne informações lançadas por tribunais estaduais e federais. A ideia é que todas as ordens de prisão emitidas no país possam ser acessadas pela internet por membros de todos os órgãos envolvidos no tema (Polícias Civis, Polícias Militares, Polícia Federal, Ministério Público e órgãos do Judiciário).
Apenas três tribunais ainda não conseguiram atualizar suas informações. Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul e Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba. Esses tribunais devem regularizar o serviço no prazo máximo de 60 dias. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou esta semana o recurso apresentados por quatro Estados – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará – contra a decisão da Corte na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que considerou constitucional o piso nacional dos professores da rede pública de ensino. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) comemorou a decisão e anunciou uma paralisação na cional em abril para exigir o cumprimento da Lei do Piso.

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou esta semana o recurso apresentados por quatro Estados – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará – contra a decisão da Corte na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que considerou constitucional o piso nacional dos professores da rede pública de ensino. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) comemorou a decisão e anunciou uma paralisação nacional em abril para exigir o cumprimento da Lei do Piso.
A maioria dos ministros declarou que o pagamento do piso nos termos estabelecidos pela lei – sem incorporar qualquer tipo de gratificação ou abono -, aprovada em 2008, passou a valer em 27 de abril de 2011, data do julgamento definitivo sobre a norma pelo STF.
Neta sexta-feira, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) registrou em discurso no Plenário a decisão do Supremo que mantém o piso salarial dos professores em todo o território nacional de acordo com a lei aprovada em 2008. Jucá disse estranhar que os senadores, em seus discursos, não tenham citado essa decisão que beneficia os professores.
Ele atribui a pouca repercussão da notícia sobre o piso dos professores ao fato do STF ter derrubado a liminar que exigia análise dos vetos presidenciais por ordem cronológica em julgamento também esta semana. Na avaliação do senador, a manutenção do piso dos professores, que “passou quase despercebida”, é importante para melhorar a qualidade da educação.
No recurso, os estados pediam aumento do prazo de cumprimento da medida. E queriam que fossem concedidos mais 18 meses a partir da publicação do acórdão. Os estados alegaram temer o desequilíbrio nas finanças públicas locais, uma vez que a declaração de constitucionalidade teria surpreendido os entes federados.
Na liminar deferida parcialmente pela Corte em dezembro de 2008, o Supremo estabeleceu interpretação de que, até o julgamento final da ação, a referência do piso salarial seria a remuneração, e estabeleceu que o cálculo das obrigações relativas ao piso salarial se daria a partir de 1º de janeiro de 2009.
Já na discussão quanto ao mérito, em abril de 2011, o STF declarou a constitucionalidade da lei, considerando como piso nacional o valor referente a vencimento básico para os professores da educação básica da rede pública. Na sessão desta quarta-feira (27), no julgamento dos embargos, foi esclarecido o marco para se considerar a validade da decisão final.

CAIU A MÁSCARA DA RESSOCIALIZAÇÃO. A SUPERLOTAÇÃO IMPERA NOS PRESÍDIOS

CAIU A MÁSCARA DA RESSOCIALIZAÇÃO. A SUPERLOTAÇÃO IMPERA NOS PRESÍDIOS



É séria e caminha para uma gravidade maior, a situação da população carcerária no Maranhão. Em São Luis, existem em todas as unidades, um total de 2.094 vagas, mas o número de detentos condenados e provisórios até o final de janeiro era de 2.680 presos. A superlotação está concentrada na Casa de Detenção, que conta com 410 vagas, mas contava com 625 internos. Na CCPJ, a capacidade é de 160 mas existem 279 presos. O famoso Cadeião, considerado a escola do crime e da morte, a capacidade é de 402 elementos, mas abrigava mais de 50% da sua capacidade com o número de 622 presos. O presídio São Luis pode eceber no máximo 104 detentos, mas contava com 205. Diante de uma realidade perversa e desumana, o Sistema Penitenciário do Estado, pregava quase todos os dias, através de divulgação oficial que o Maranhão era uma referência de ressocialização para todo o país. Sempre combati  a mentira, mas o próprio governo acreditava, mas depois decidiu cair na real e deu  na mudança que está ocorrendo na Sejap. Particularmente, não acredito  que venham a ocorrer mudanças, muito contrário deve aumentar a superlotação, diante de uma articulação para esvaziar os xadrezes das delegacias distritais da capital e do interior. O novo titular da pasta é um velho conhecido  de muitos presos e sempre hostilizou os agentes penitenciários, mas chega ao cargo com o respaldo e a confiança da APAC de São Luis e do seu grande chefe Aluisio Mendes. Como Superintendente do Policiamento da Capital foi um   fracasso, a sua atuação se constituindo como  deficiente, inclusive com a elevação do número de  assassinatos, o que é bem assimilado dentro do governo .
Fonte: blog do Aldir Dantas

sexta-feira, 1 de março de 2013


Reconstituição da morte do policial no Maiobão


Realizada hoje pela manhã a reconstituição do assassinato do policial civil Henrique Garcia Lopes, ocorrido no dia 16 de fevereiro, no bairro do Maiobão, em Paço do Lumiar. O policial foi assassinado com um tiro no peito após uma discussão no trânsito com dois bandidos que estavam em uma moto. A reconstituição ocorreu no cruzamento da Avenida 1 com a Rua 171, local do crime. De acordo com o delegado Guilherme Souza Pires, da Delegacia de Homicídios, primeiro houve um choque entre uma motocicleta e o carro conduzido pelo policial. “Em seguida ocorreu a discussão e, posteriormente, o homicídio”, conta.
Tudo começou após um dos suspeitos ter desacatado o policial. Depois de discutirem, um dos criminosos retornou, já armado, e disparou várias vezes contra o inspetor Henrique. Um deles o atingiu.  Segundo diligências realizadas, provavelmente o policial foi baleado fora do carro.
saiba mais
     Ele teria perdido a visão do bandido no momento em que desceu do carro. “Havia um colchonete no veículo, o que certamente o fez perder a visão do criminoso, ocasionando posteriormente o seu falecimento”.
A investigação constatou que no local do crime havia dois criminosos. Havia um terceiro que dava apoio logístico. “A reconstituição serviu para dirimir algumas dúvidas, como o momento em que o policial foi atingido”.

Homem morre durante manutenção de elevador em faculdade

Rapaz de 26 anos fazia manutenção em elevador do Uniceuma I.
Vítima estaria sem equipamentos de proteção individual.




Na tarde de ontem (28) um técnico que fazia reparos em um elevador do Uniceuma I, no Renascença, sofreu uma descarga elétrica e faleceu. Segundo o Icrim, Instituto de Criminalística, a vítima estaria trabalhando sem luvas e outros equipamentos de proteção individual. A universidade divulgou nota lamentando o ocorrido e disse que tomou todas as providências para o socorro da vítima e apuração do caso.
O quarto andar do edifício onde o acidente aconteceu foi isolado, e a imprensa não teve acesso ao interior da universidade. De acordo com a assessoria de comunicação da universidade Ceuma, o técnico de uma empresa terceirizada fazia reparos no elevador quando sofreu uma descarga elétrica.
Ubirani rRdrigues Silva, de 26 anos, morreu na hora. A polícia, o IML e o Corpo de Bombeiros passaram a tarde no local. As aulas nas salas do quarto andar, onde funciona o curso de odontologia foram suspensas durante a tarde.

http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/03/homem-morre-durante-manutencao-de-elevador-em-faculdade.html