domingo, 22 de novembro de 2015

Fundo de pensão americano comprou terras irregularmente no Brasil, diz The New York Times


http://www.cptnacional.org.br/index.php/publicacoes/noticias/conflitos-no-campo/2982-fundo-de-pensao-americano-comprou-terras-irregularmente-no-brasil-diz-the-new-york-times




Publicado: Sexta, 20 Novembro 2015 22:23 | Escrito por Super User




Gigante financeira norte-americana e parceiros brasileiros “despejaram centenas de milhões de dólares em aquisição de terras aráveis no Cerrado”, ressalta matéria, que ainda destaca os conflitos por terra e a relação dessas empresas com grileiros nos estados de Maranhão e Piauí




(Por Simon Romero, Do The New York Times)
Gigante norte-americana do investimento que administra as contas de aposentadoria de milhões de funcionários de universidades, professores de escolas públicas e outros trabalhadores, a TIAA-Cref se orgulha de promover valores socialmente responsáveis, e celebra sua participação no processo de redação dos princípios das Nações Unidas para compra de terras agrícolas, com o objetivo de promover a transparência, sustentabilidade ambiental e respeito pelo direito à terra.
Mas documentos demonstram que as incursões da TIAA-Cref à fronteira agrícola brasileira podem ter avançado na direção oposta.
A gigante financeira norte-americana e seus parceiros brasileiros despejaram centenas de milhões de dólares em aquisição de terras aráveis no cerrado, uma imensa região à beira da floresta amazônica na qual vem acontecendo desmatamento em larga escala para expansão da agricultura, o que alimenta preocupações ambientais.
Em uma complicadíssima empreitada, o grupo financeiro norte-americano e seus parceiros acumularam vastas propriedades agrícolas novas, a despeito da decisão do governo brasileiro, em 2010, de proibir participação estrangeira em transações dessa escala.
Embora a ação governamental tenha bloqueado as ambições de outros investidores estrangeiros, a TIAA-Cref levou adiante suas intenções em uma parte do Brasil onde grassam os conflitos de terras, o que expõe a empresa e seus parceiros a acusações de que adquiriram terras de um especulador de credenciais suspeitas, acusado de empregar pistoleiros para roubar terras de agricultores pobres.
Os documentos possibilitam vislumbrar como um dos maiores grupos financeiros dos Estados Unidos participou daquilo que muita gente nos países em desenvolvimento define como apropriação indevida de terras. Respondendo à disparada no interesse internacional por terras no país, o ministro da Justiça brasileiro em 2010 limitou significativamente a participação de estrangeiros em aquisições de terras agrícolas em larga escala.
Investidores ocasionalmente encaram esse tipo de transação como maneira de diversificar suas carteiras. Mas alguns funcionários de governos e ativistas afirmam que elas resultam na expulsão de agricultores pobres, na transferência do controle de recursos vitais de produção de alimentos a uma elite mundial, e na destruição de tradições agrícolas em troca de plantações em escala industrial que produzem comida para exportação.
"Já tinha ouvido falar de fundos estrangeiros tentando contornar a legislação brasileira, mas algo nessa escala é espantoso", disse Gerson Teixeira, presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária e assessor de congressistas brasileiros, se referindo aos documentos sobre as aquisições de terras aráveis brasileiras pela TIAA-Cref.
Algumas das constatações são parte de um novo relatório por pesquisadores da Rede Social pela Justiça e Direitos Humanos, uma organização brasileira, e da Grain, uma organização sediada na Espanha que acompanha as aquisições mundiais de terras.
JOINT VENTURE COM A COSAN
As revelações sobre a TIAA-Cref demonstram que suas terras aráveis no Brasil chegaram aos 256.324 hectares em 2015, ante 104.359 em 2012, mais ou menos o momento em que a empresa começou a expandir suas transações, conduzidas por meio de uma joint venture com a Cosan, gigante brasileira do açúcar e biocombustíveis.
Stewart Lewack, porta-voz da TIAA-Cref, concordou em revisar diversos aspectos da complexa estruturação dessas transações, mas se recusou a discutir as aquisições de terras aráveis de forma direta. Ele intermediou outros contatos com executivos da Cosan, controlada por Rubens Ometto, bilionário cuja família opera no setor do açúcar desde os anos 30.
"A Cosan tem 70 anos de história na administração de terras agrícolas no Brasil, e tem compromisso para com elevados padrões de responsabilidade no investimento por meio das entidades que controla", afirmou uma porta-voz da Cosan em declaração.
As duas empresas começaram a adquirir terras aráveis no Brasil em 2008, depois de formar uma joint venture chamada Radar Propriedades Agrícolas, com 81% de participação de uma subsidiária da TIAA-Cref e 19% da Cosan. Embora a Cosan informe às autoridades brasileiras que controla a joint venture por meio de seu assento no conselho da empresa, a TIAA-Cref mlista a Radar como uma das "afiliadas nas quais temos participação majoritária".
Então surgiram as medidas brasileiras de repressão a aquisições de terras aráveis por estrangeiros, em 2010, um período de crescente nacionalismo quanto aos recursos naturais do país, exemplificado pelos esforços de impor maior controle ao setor de energia.
Na agricultura, as mudanças envolviam limitar a 5.000 hectares as vendas de terras a estrangeiros, a proibição a que eles controlassem mais de 25% das terras de qualquer município e a imposição de limites às operações de subsidiárias brasileiras de empresas estrangeiras.
"As medidas impuseram um freio ao investimento estrangeiro em terras brasileiras", diz Kory Melby, norte-americano que oferece consultoria a investidores em agricultura no Brasil.
Mas em lugar de reduzir a escala de suas operações, a TIAA-Cref intensificou as aquisições de terras agrícolas brasileiras, se concentrando especialmente na fronteira agrícola dos Estados nordestinos do Maranhão e Piauí. Em 2012, a empresa criou um fundo mundial cujo foco era a compra de terras agrícolas no Brasil, Austrália e Estados Unidos, atraindo investimentos de fundos de pensão suecos e canadenses.
José Minaya, executivo da TIAA-Cref que responde pelos investimentos do grupo em terras agrícolas, defende esse tipo de transação, afirmando que elas são uma maneira de adquirir "um recurso finito" em um momento de crescente demanda mundial por alimentos.
"O Brasil nos oferece diversificação em termos de safras e climas", disse Minaya a investidores em um vídeo sobre aquisição de terras agrícolas no maior país da América Latina.
Por conta da limitação ao investimento estrangeiro imposta em 2010, a TIAA-Cref e seus parceiros brasileiros criaram uma joint venture financeira para adquirir terras agrícolas. O grupo norte-americano detém 49% e a Cosan tem 51% de participação na empresa, de acordo com documentação apresentada às autoridades regulatórias brasileiras.
Embora o novo empreendimento no papel pareça ser uma empresa separada, na prática é difícil distingui-lo da parceria precedente. As duas compartilham de muitos dos mesmos funcionários e executivos de primeiro escalão, e funcionam em escritórios na avenida Juscelino Kubitschek, em São Paulo, de acordo com pessoas conhecedoras das operações.
Além disso, o financiamento para as aquisições de terras agrícolas provém primariamente de subsidiárias da TIAA-Cref, em uma espécie de empréstimo que pode ser convertido em ações, de acordo com a documentação apresentada às autoridades regulatórias. Os pesquisadores da Grain argumentam que essa estrutura empresarial torna possível à TIAA-Cref ocultar o controle que ela exerce sobre as terras agrícolas adquiridas.
"Eles podem dizer o que quiserem sobre o controle, mas a questão é que" essas estruturas "foram criadas apenas com o propósito de canalizar fundos da TIAA-Cref para terras agrícolas no Brasil", disse Devlin Kuyek, pesquisador sênior da Grain.
Em declaração, a Cosan contesta essa posição. "Em todas as suas aquisições", a joint venture "segue rigorosamente a legislação em vigor", a companhia afirmou.
Os ativistas não acusam a TIAA-Cref e a Cosan de promoverem diretamente o desmatamento do cerrado. Em lugar disso, afirmam que as empresas adquiriram terras que já haviam sido desmatadas e obtidas por especuladores que podem ter usado táticas impiedosas.
RELAÇÕES COM GRILEIRO
O relatório da Grain registra como a TIAA-Cref e a Cosan parecem ter adquirido diversas fazendas controladas por Euclides de Carli, uma figura nebulosa do mundo dos negócios descrito por legisladores, estudiosos, e agricultores espoliados brasileiros como um dos mais poderosos "grileiros" dos Estados do Maranhão e Piauí.
Os grileiros são conhecidos por suas táticas de prestidigitação burocrática, entre as quais a falsificação de títulos de propriedade rural guardados em latões cheios de insetos, o que os faz parecer antigos e explica o apelido. Alguns grileiros também forçam agricultores a abandonar suas terras de diversas maneiras, o que inclui intimidar os ativistas que lutam pelo direito à terra e até assassinar agricultores pobres.
No caso de Carli, estudiosos brasileiros já descreveram como ele forçou dezenas de famílias a abandonar suas terras, usando táticas como a destruição de safras ou a queima da casa de um líder comunitário. Um proeminente legislador maranhense também acusou Carli de orquestrar o assassinato de um trabalhador rural por conta de uma disputa de terras.
Carli, que já foi alvo de investigações oficiais por suas compras de terras, não respondeu a pedidos de comentário. Em comunicado, a Cosan reconheceu que sua joint venture havia adquirido terras controladas por Carli, mas insistiu em que uma revisão abrangente em nível municipal, estadual e federal não havia identificado "qualquer processo criminal em nome do Sr. Euclides de Carli".
"A avaliação conduzida", afirmou a Cosan, "precisa observar documentos oficiais e informações que baseiem a segurança da aquisição".
Mas promotores públicos que conhecem a atuação de Carli ainda assim expressaram surpresa por investidores proeminentes realizarem esse tipo de transação quando uma simples busca na Internet revela uma longa lista de acusações de apropriação indébita de terras contra Carli.
"Euclides de Carli é um dos principais grileiros da fronteira agrícola brasileira", disse Lindonjonson Gonçalves de Sousa, promotor público que investigou as transações de terras de Carli. "Não deveria ser segredo para pessoa alguma que ele tem presença proeminente nos conflitos de terra na região".
Tradução de PAULO MIGLIACCI/Reprodução Folha de S.Paulo




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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Sebastião Uchoa comenta transferências de Delegados-Inamovibilidade necessária

Sebastião Uchôa
1 h · Editado ·
Inamovibilidade de Delegados e falta de autonomia da Polícia Civil:tudo se repete...
O perigo de os Delegados de Polícia não terem inamovibilidade é o que estamos assistindo: o Executivo brinca de lotação e exercícios deles ao seu bel prazer e conveniências políticas ou até mesmo em caráter de cunho pessoal, às vezes por meio de seus intermediários assessores.
Penso que a Associação Nacional dos Delegados de Polícia -Adepol Do Brasil, deveria fincar essa bandeira a fim de conquistar essa prerrogativa,pois nos damos com tantos casos de altíssimas complexidades, sobretudo com interesses altos envolvendo investigados e seu beneficiários que resultam em riscos à Justiça e até à dignidade desses profissionais, especialmente nos campos morais, éticos e até a exposição à vulnerabilidade no que tange à integridade física diante de histórico profissional de combate à criminalidade.
Recentemente acionei a nossa entidade de classe (ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO -ADEPOL/MA) denunciando um grave caso ocorrido e lhe pedindo providências, onde até o presente como nada fizera, fomos surpreendidos com a estranha e direcionada remoção em menos de dez meses de lotação, sem qualquer motivação administrativa, inclusive nos colocando em sério risco à integridade física, dando ensejo a uma série de interpretações, particularmente para se ver "livre" ao estilo que fizeram com o falecido Stenio Mendonça(pelas investigações da época, muitos sabiam que o referido delegado estava cotado a morte assassinada) ou uma imaturidade pela falta de preparo administrativo a altura? Precisam explicar isso além do poder discricionário da gestão.
Lembramos que a falta de autonomia para o cargo de Delegado Geral(tipo Chefe de Polícia) no Maranhão e até em outros estados da Federação, gera o que o atual Secretário de Segurança Pública do Maranhão, dizia nas reuniões da nossa entidade de classe e nos corredores da própria da SSP que a figura do Delegado Geral da época do ex-secretário Cutrim (reservarei não citar o nome para não expô-lo mais que já fora exposto naquela época) funcionava como "um jarro em cima da mesa".
O que mais pasma é que a sensação é que estamos revivendo aquelas palavras do Secretário de Segurança Pública do Maranhão em tempos atuais, e o silêncio de alguns e da própria entidade de classe nos incomoda profundamente, pois, ou reajamos de forma incisiva,ou nos reduziremos a meros objetos de manipulação ou subserviência funcional e estrutural à situação que tanto tem denegrido a imagem da Classe dos Delegados de Polícia no estado e especialmente em nossa capital nesses últimos tempos,já que estamos vivenciado um clima de orfandade de comando preocupante em todos os sentidos. Escutamos isso de vários colegas que não querendo se expor, terminam expondo o todo pelas omissões.
A situação é tão gritante que vemos facilmente as figuras do livro "A REVOLUÇÃO DOS BICHOS", onde tão logo o porco Napoleão tomou o poder das mãos dos humanos e instalou a "republica dos bichos", reproduziu os mesmo comportamento dos tiranos humanos, onde, ao final do livro ninguém mais sabia quem era homem ou o porco na história, pois as condutas se convergiram tanto, que a simetria se fez em igualdade plena. É o que nos leva a pressentir.
O que mais nos conforta é que sabíamos desses medíocres comportamentos, mas nunca os reproduzimos enquanto passamos em vários estágios de comando na estrutura da Polícia Civil, Secretaria Adjunta da então SEJUC e até Secretaria de Estado,inclusive chegamos a enfrentar várias chefias(não lideranças) somente com a força de nossos caráter e posturas independentes, ou seja, cargos não subiam e subiram às nossas cabeças, principalmente porque sempre entendíamos que acima de tudo precisávamos nos respeitar como classe e membros de uma corporação republicana em todos os sentidos. Pena que o tempo passou e muitos não perceberam e absorveram nossos exemplos. Pena....

Cidades e Soluções: a Cúpula da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável

http://g1.globo.com/globo-news/cidades-e-solucoes/videos/t/cidades-e-solucoes/v/cidades-e-solucoes-a-cupula-da-onu-sobre-o-desenvolvimento-sustentavel/4501624/

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

SINDJUS-MA é recebido pelo Governo do Estado, após realizar grande passeata em São Luís

http://www.sindjusma.org/subpage.php?id=3007_sindjus-ma-recebido-pelo-governo-do-estado-ap-s-realizar-grande-passeata-em-s-o-lu-s.html#

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Reunião com o governo do estado aconteceu somente após a grande passeata realizada pelas ruas do Centro de São Luís
A Passeata da Vitória realizada na manhã de hoje, 21, pelos servidores do Judiciário do Maranhão, pelas ruas de São Luís se encerrou com a Diretoria do Sindicato dos Servidores da Justiça do Maranhão - SINDJUS/MA sendo recebida no Palácio dos Leões pelo Secretário de Articulação Política do Governo do Maranhão, Márcio Jerry, por ordem do governador Flavio Dino (PCdoB), para discutir as reivindicações da categoria.

Os diretores do SINDJUS/MA Pedro Davi, Janira Teixeira, Rivelino Pereira e Aníbal Lins trataram com o Secretário Márcio Jerry sobre o pedido de suplementação orçamentária de 48 milhões de reais feito pela Presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) para pagar as perdas inflacionárias dos servidores do Judiciário, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2014, motivo da greve geral da categoria, que completou hoje o seu oitavo dia.

De acordo com o secretário Márcio Jerry, o governo do estado este ano já suplementou o orçamento do TJMA por mais de uma vez, razão pela qual tem dificuldades de fazer uma nova suplementação ainda que pagar a reposição das perdas inflacionárias reivindicadas pelos servidores em greve.

Segundo Márcio Jerry, o governo disponibilizará ao SINDJUS-MA cópias de todos os documentos que comprovam o montante de recursos suplementados para o orçamento do Tribunal de Justiça este ano para as providências que o sindicato julgar cabíveis.

MESA DE NEGOCIAÇÃO

Diante do exposto pelo Secretário de Governo, os dirigentes do SINDJUS-MA sugeriram a formação de uma mesa de negociação tri-partite, composta por representantes do Executivo, do Tribunal de Justiça e do Sindicato, com o objetivo de encontrar uma solução para o problema que levou os servidores do Judiciário a deflagrarem greve geral.

Segundo o Presidente do SINDJUS-MA, Aníbal Lins, o Tribunal de Justiça pagou 14,6% de reajuste dos subsídios dos juízes e, até o momento, não pagou a reposição inflacionária dos servidores no índice de 6,3%, sob a alegação de não ter orçamento para isso. “Mas existem procedimentos estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal visando garantir as condições orçamentárias para que os entes públicos não deixem de cumprir com a sua obrigação constitucional de repor as perdas inflacionárias dos servidores e nem descumprir as decisões judiciais. Dentre esses procedimentos estão a suspensão de novas contratações, o que no nosso entendimento inclui a nomeação de novos magistrados, e o enxugamento do quadro comissionado”, disse o sindicalista.

O presidente do SINDJUS-MA, Aníbal Lins foi enfático ao defender a proposta dos servidores do judiciário. "A nossa proposta é que o governo , TJ e Sindicato sentem para discutir a possibilidade do Tribunal de Justiça realizar ajustes no seu próprio orçamento, nos termos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de modo a garantir as condições necessárias de pagamento das nossas Perdas Inflacionárias. Se mesmo assim não houver condições do Tribunal de Justiça arcar sozinho com essa obrigação constitucional, então que o Executivo informe como fará para suplementar o que faltar no orçamento do TJ. De nossa parte, estamos abertos a contribuir para uma solução razoável para o problema. Porém que resguarde um direito constitucional dos servidores, assegurado também pela Lei de Responsabilidade Fiscal", disse.

Aníbal Lins informou ainda que, na próxima quinta-feira (29/10), o TJMA tem reunião agendada da comissão responsável por deliberar sobre o envio do projeto de lei das Perdas Inflacionárias dos servidores para a Assembleia Legislativa. "Até lá, poderíamos nos reunir para encontrar uma solução para o problema", completou.

O Secretário Márcio Jerry se dispôs a conversar com a SEPLAN (Secretaria Estadual de Planejamento) e a direção do Tribunal de Justiça e com o próprio SINDJUS-MA, no intuito de tentar construir uma solução de consenso para o problema. Mas, além de frisar que o Governo do Maranhão já realizou várias suplementações este ano para o Tribunal de Justiça, atravessa, no momento, uma queda da sua arrecadação, o que dificulta o atendimento imediato desse novo pedido de suplementação feito pelo Judiciário.

Os sindicalistas agradeceram a oportunidade do encontro e ficarão no aguardo do retorno do Secretário Márcio Jerry, após contatos deste com a direção do Tribunal de Justiça e com a SEPLAN.

A reunião dos dirigentes do SINDJUS-MA com o Secretário de Governo Márcio Jerry foi acompanhada pelos presidentes da Força Sindical, Frazão, e da UGT-MA, Weber Henrique Marques.


A GREVE CONTINUA

Nesta quinta-feira, 22, a GREVE GERAL dos servidores do Judiciário continuará a todo vapor, tanto na capital, como em todas as comarcas do interior do estado.

O Comando de Greve do SINDJUS-MA reitera a orientação de que os servidores respeitem a continuidade do serviço público e a manutenção das atividades essenciais em funcionamento para atendimento à população em todas as comarcas do estado, enquanto durar a greve geral da categoria pelo pagamento das perdas inflacionárias de 6,3%.

Em São Luís, o ponto de encontro nesta quinta-feira será em frente ao Fórum Desembargador Sarney Costa, no Bairro do Calhau. "Uma nova passeata e/ou carreata já está sendo preparada pelo comano de greve para a próxima semana. Pedimos a todos os servidores do Judiciário maranhense que aguardem mais informações sobre as próximas atividades da greve, através do site do SINDJUS-MA", finalizou Aníbal Lins.
Reunião com o governo do estado aconteceu somente após a grande passeata realizada pelas ruas do Centro de São Luís
A Passeata da Vitória realizada na manhã de hoje, 21, pelos servidores do Judiciário do Maranhão, pelas ruas de São Luís se encerrou com a Diretoria do Sindicato dos Servidores da Justiça do Maranhão - SINDJUS/MA sendo recebida no Palácio dos Leões pelo Secretário de Articulação Política do Governo do Maranhão, Márcio Jerry, por ordem do governador Flavio Dino (PCdoB), para discutir as reivindicações da categoria.

Os diretores do SINDJUS/MA Pedro Davi, Janira Teixeira, Rivelino Pereira e Aníbal Lins trataram com o Secretário Márcio Jerry sobre o pedido de suplementação orçamentária de 48 milhões de reais feito pela Presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) para pagar as perdas inflacionárias dos servidores do Judiciário, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2014, motivo da greve geral da categoria, que completou hoje o seu oitavo dia.

De acordo com o secretário Márcio Jerry, o governo do estado este ano já suplementou o orçamento do TJMA por mais de uma vez, razão pela qual tem dificuldades de fazer uma nova suplementação ainda que pagar a reposição das perdas inflacionárias reivindicadas pelos servidores em greve.

Segundo Márcio Jerry, o governo disponibilizará ao SINDJUS-MA cópias de todos os documentos que comprovam o montante de recursos suplementados para o orçamento do Tribunal de Justiça este ano para as providências que o sindicato julgar cabíveis.

MESA DE NEGOCIAÇÃO

Diante do exposto pelo Secretário de Governo, os dirigentes do SINDJUS-MA sugeriram a formação de uma mesa de negociação tri-partite, composta por representantes do Executivo, do Tribunal de Justiça e do Sindicato, com o objetivo de encontrar uma solução para o problema que levou os servidores do Judiciário a deflagrarem greve geral.

Segundo o Presidente do SINDJUS-MA, Aníbal Lins, o Tribunal de Justiça pagou 14,6% de reajuste dos subsídios dos juízes e, até o momento, não pagou a reposição inflacionária dos servidores no índice de 6,3%, sob a alegação de não ter orçamento para isso. “Mas existem procedimentos estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal visando garantir as condições orçamentárias para que os entes públicos não deixem de cumprir com a sua obrigação constitucional de repor as perdas inflacionárias dos servidores e nem descumprir as decisões judiciais. Dentre esses procedimentos estão a suspensão de novas contratações, o que no nosso entendimento inclui a nomeação de novos magistrados, e o enxugamento do quadro comissionado”, disse o sindicalista.

O presidente do SINDJUS-MA, Aníbal Lins foi enfático ao defender a proposta dos servidores do judiciário. "A nossa proposta é que o governo , TJ e Sindicato sentem para discutir a possibilidade do Tribunal de Justiça realizar ajustes no seu próprio orçamento, nos termos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de modo a garantir as condições necessárias de pagamento das nossas Perdas Inflacionárias. Se mesmo assim não houver condições do Tribunal de Justiça arcar sozinho com essa obrigação constitucional, então que o Executivo informe como fará para suplementar o que faltar no orçamento do TJ. De nossa parte, estamos abertos a contribuir para uma solução razoável para o problema. Porém que resguarde um direito constitucional dos servidores, assegurado também pela Lei de Responsabilidade Fiscal", disse.

Aníbal Lins informou ainda que, na próxima quinta-feira (29/10), o TJMA tem reunião agendada da comissão responsável por deliberar sobre o envio do projeto de lei das Perdas Inflacionárias dos servidores para a Assembleia Legislativa. "Até lá, poderíamos nos reunir para encontrar uma solução para o problema", completou.

O Secretário Márcio Jerry se dispôs a conversar com a SEPLAN (Secretaria Estadual de Planejamento) e a direção do Tribunal de Justiça e com o próprio SINDJUS-MA, no intuito de tentar construir uma solução de consenso para o problema. Mas, além de frisar que o Governo do Maranhão já realizou várias suplementações este ano para o Tribunal de Justiça, atravessa, no momento, uma queda da sua arrecadação, o que dificulta o atendimento imediato desse novo pedido de suplementação feito pelo Judiciário.

Os sindicalistas agradeceram a oportunidade do encontro e ficarão no aguardo do retorno do Secretário Márcio Jerry, após contatos deste com a direção do Tribunal de Justiça e com a SEPLAN.

A reunião dos dirigentes do SINDJUS-MA com o Secretário de Governo Márcio Jerry foi acompanhada pelos presidentes da Força Sindical, Frazão, e da UGT-MA, Weber Henrique Marques.


A GREVE CONTINUA

Nesta quinta-feira, 22, a GREVE GERAL dos servidores do Judiciário continuará a todo vapor, tanto na capital, como em todas as comarcas do interior do estado.

O Comando de Greve do SINDJUS-MA reitera a orientação de que os servidores respeitem a continuidade do serviço público e a manutenção das atividades essenciais em funcionamento para atendimento à população em todas as comarcas do estado, enquanto durar a greve geral da categoria pelo pagamento das perdas inflacionárias de 6,3%.

Em São Luís, o ponto de encontro nesta quinta-feira será em frente ao Fórum Desembargador Sarney Costa, no Bairro do Calhau. "Uma nova passeata e/ou carreata já está sendo preparada pelo comano de greve para a próxima semana. Pedimos a todos os servidores do Judiciário maranhense que aguardem mais informações sobre as próximas atividades da greve, através do site do SINDJUS-MA", finalizou Aníbal Lins.
A reunião com o governo do estado aconteceu somente após a grande passeata realizada pelas ruas do Centro de São Luís
A Passeata da Vitória realizada na manhã de hoje, 21, pelos servidores do Judiciário do Maranhão, pelas ruas de São Luís se encerrou com a Diretoria do Sindicato dos Servidores da Justiça do Maranhão - SINDJUS/MA sendo recebida no Palácio dos Leões pelo Secretário de Articulação Política do Governo do Maranhão, Márcio Jerry, por ordem do governador Flavio Dino (PCdoB), para discutir as reivindicações da categoria.

Os diretores do SINDJUS/MA Pedro Davi, Janira Teixeira, Rivelino Pereira e Aníbal Lins trataram com o Secretário Márcio Jerry sobre o pedido de suplementação orçamentária de 48 milhões de reais feito pela Presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) para pagar as perdas inflacionárias dos servidores do Judiciário, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2014, motivo da greve geral da categoria, que completou hoje o seu oitavo dia.

De acordo com o secretário Márcio Jerry, o governo do estado este ano já suplementou o orçamento do TJMA por mais de uma vez, razão pela qual tem dificuldades de fazer uma nova suplementação ainda que pagar a reposição das perdas inflacionárias reivindicadas pelos servidores em greve.

Segundo Márcio Jerry, o governo disponibilizará ao SINDJUS-MA cópias de todos os documentos que comprovam o montante de recursos suplementados para o orçamento do Tribunal de Justiça este ano para as providências que o sindicato julgar cabíveis.

MESA DE NEGOCIAÇÃO

Diante do exposto pelo Secretário de Governo, os dirigentes do SINDJUS-MA sugeriram a formação de uma mesa de negociação tri-partite, composta por representantes do Executivo, do Tribunal de Justiça e do Sindicato, com o objetivo de encontrar uma solução para o problema que levou os servidores do Judiciário a deflagrarem greve geral.

Segundo o Presidente do SINDJUS-MA, Aníbal Lins, o Tribunal de Justiça pagou 14,6% de reajuste dos subsídios dos juízes e, até o momento, não pagou a reposição inflacionária dos servidores no índice de 6,3%, sob a alegação de não ter orçamento para isso. “Mas existem procedimentos estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal visando garantir as condições orçamentárias para que os entes públicos não deixem de cumprir com a sua obrigação constitucional de repor as perdas inflacionárias dos servidores e nem descumprir as decisões judiciais. Dentre esses procedimentos estão a suspensão de novas contratações, o que no nosso entendimento inclui a nomeação de novos magistrados, e o enxugamento do quadro comissionado”, disse o sindicalista.

O presidente do SINDJUS-MA, Aníbal Lins foi enfático ao defender a proposta dos servidores do judiciário. "A nossa proposta é que o governo , TJ e Sindicato sentem para discutir a possibilidade do Tribunal de Justiça realizar ajustes no seu próprio orçamento, nos termos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de modo a garantir as condições necessárias de pagamento das nossas Perdas Inflacionárias. Se mesmo assim não houver condições do Tribunal de Justiça arcar sozinho com essa obrigação constitucional, então que o Executivo informe como fará para suplementar o que faltar no orçamento do TJ. De nossa parte, estamos abertos a contribuir para uma solução razoável para o problema. Porém que resguarde um direito constitucional dos servidores, assegurado também pela Lei de Responsabilidade Fiscal", disse.

Aníbal Lins informou ainda que, na próxima quinta-feira (29/10), o TJMA tem reunião agendada da comissão responsável por deliberar sobre o envio do projeto de lei das Perdas Inflacionárias dos servidores para a Assembleia Legislativa. "Até lá, poderíamos nos reunir para encontrar uma solução para o problema", completou.

O Secretário Márcio Jerry se dispôs a conversar com a SEPLAN (Secretaria Estadual de Planejamento) e a direção do Tribunal de Justiça e com o próprio SINDJUS-MA, no intuito de tentar construir uma solução de consenso para o problema. Mas, além de frisar que o Governo do Maranhão já realizou várias suplementações este ano para o Tribunal de Justiça, atravessa, no momento, uma queda da sua arrecadação, o que dificulta o atendimento imediato desse novo pedido de suplementação feito pelo Judiciário.

Os sindicalistas agradeceram a oportunidade do encontro e ficarão no aguardo do retorno do Secretário Márcio Jerry, após contatos deste com a direção do Tribunal de Justiça e com a SEPLAN.

A reunião dos dirigentes do SINDJUS-MA com o Secretário de Governo Márcio Jerry foi acompanhada pelos presidentes da Força Sindical, Frazão, e da UGT-MA, Weber Henrique Marques.


A GREVE CONTINUA

Nesta quinta-feira, 22, a GREVE GERAL dos servidores do Judiciário continuará a todo vapor, tanto na capital, como em todas as comarcas do interior do estado.

O Comando de Greve do SINDJUS-MA reitera a orientação de que os servidores respeitem a continuidade do serviço público e a manutenção das atividades essenciais em funcionamento para atendimento à população em todas as comarcas do estado, enquanto durar a greve geral da categoria pelo pagamento das perdas inflacionárias de 6,3%.

Em São Luís, o ponto de encontro nesta quinta-feira será em frente ao Fórum Desembargador Sarney Costa, no Bairro do Calhau. "Uma nova passeata e/ou carreata já está sendo preparada pelo comano de greve para a próxima semana. Pedimos a todos os servidores do Judiciário maranhense que aguardem mais informações sobre as próximas atividades da greve, através do site do SINDJUS-MA", finalizou Aníbal Lins.










































Reunião com o governo do estado aconteceu somente após a grande passeata realizada pelas ruas do Centro de São Luís
A Passeata da Vitória realizada na manhã de hoje, 21, pelos servidores do Judiciário do Maranhão, pelas ruas de São Luís se encerrou com a Diretoria do Sindicato dos Servidores da Justiça do Maranhão - SINDJUS/MA sendo recebida no Palácio dos Leões pelo Secretário de Articulação Política do Governo do Maranhão, Márcio Jerry, por ordem do governador Flavio Dino (PCdoB), para discutir as reivindicações da categoria.

Os diretores do SINDJUS/MA Pedro Davi, Janira Teixeira, Rivelino Pereira e Aníbal Lins trataram com o Secretário Márcio Jerry sobre o pedido de suplementação orçamentária de 48 milhões de reais feito pela Presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) para pagar as perdas inflacionárias dos servidores do Judiciário, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2014, motivo da greve geral da categoria, que completou hoje o seu oitavo dia.

De acordo com o secretário Márcio Jerry, o governo do estado este ano já suplementou o orçamento do TJMA por mais de uma vez, razão pela qual tem dificuldades de fazer uma nova suplementação ainda que pagar a reposição das perdas inflacionárias reivindicadas pelos servidores em greve.

Segundo Márcio Jerry, o governo disponibilizará ao SINDJUS-MA cópias de todos os documentos que comprovam o montante de recursos suplementados para o orçamento do Tribunal de Justiça este ano para as providências que o sindicato julgar cabíveis.

MESA DE NEGOCIAÇÃO

Diante do exposto pelo Secretário de Governo, os dirigentes do SINDJUS-MA sugeriram a formação de uma mesa de negociação tri-partite, composta por representantes do Executivo, do Tribunal de Justiça e do Sindicato, com o objetivo de encontrar uma solução para o problema que levou os servidores do Judiciário a deflagrarem greve geral.

Segundo o Presidente do SINDJUS-MA, Aníbal Lins, o Tribunal de Justiça pagou 14,6% de reajuste dos subsídios dos juízes e, até o momento, não pagou a reposição inflacionária dos servidores no índice de 6,3%, sob a alegação de não ter orçamento para isso. “Mas existem procedimentos estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal visando garantir as condições orçamentárias para que os entes públicos não deixem de cumprir com a sua obrigação constitucional de repor as perdas inflacionárias dos servidores e nem descumprir as decisões judiciais. Dentre esses procedimentos estão a suspensão de novas contratações, o que no nosso entendimento inclui a nomeação de novos magistrados, e o enxugamento do quadro comissionado”, disse o sindicalista.

O presidente do SINDJUS-MA, Aníbal Lins foi enfático ao defender a proposta dos servidores do judiciário. "A nossa proposta é que o governo , TJ e Sindicato sentem para discutir a possibilidade do Tribunal de Justiça realizar ajustes no seu próprio orçamento, nos termos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de modo a garantir as condições necessárias de pagamento das nossas Perdas Inflacionárias. Se mesmo assim não houver condições do Tribunal de Justiça arcar sozinho com essa obrigação constitucional, então que o Executivo informe como fará para suplementar o que faltar no orçamento do TJ. De nossa parte, estamos abertos a contribuir para uma solução razoável para o problema. Porém que resguarde um direito constitucional dos servidores, assegurado também pela Lei de Responsabilidade Fiscal", disse.

Aníbal Lins informou ainda que, na próxima quinta-feira (29/10), o TJMA tem reunião agendada da comissão responsável por deliberar sobre o envio do projeto de lei das Perdas Inflacionárias dos servidores para a Assembleia Legislativa. "Até lá, poderíamos nos reunir para encontrar uma solução para o problema", completou.

O Secretário Márcio Jerry se dispôs a conversar com a SEPLAN (Secretaria Estadual de Planejamento) e a direção do Tribunal de Justiça e com o próprio SINDJUS-MA, no intuito de tentar construir uma solução de consenso para o problema. Mas, além de frisar que o Governo do Maranhão já realizou várias suplementações este ano para o Tribunal de Justiça, atravessa, no momento, uma queda da sua arrecadação, o que dificulta o atendimento imediato desse novo pedido de suplementação feito pelo Judiciário.

Os sindicalistas agradeceram a oportunidade do encontro e ficarão no aguardo do retorno do Secretário Márcio Jerry, após contatos deste com a direção do Tribunal de Justiça e com a SEPLAN.

A reunião dos dirigentes do SINDJUS-MA com o Secretário de Governo Márcio Jerry foi acompanhada pelos presidentes da Força Sindical, Frazão, e da UGT-MA, Weber Henrique Marques.


A GREVE CONTINUA

Nesta quinta-feira, 22, a GREVE GERAL dos servidores do Judiciário continuará a todo vapor, tanto na capital, como em todas as comarcas do interior do estado.

O Comando de Greve do SINDJUS-MA reitera a orientação de que os servidores respeitem a continuidade do serviço público e a manutenção das atividades essenciais em funcionamento para atendimento à população em todas as comarcas do estado, enquanto durar a greve geral da categoria pelo pagamento das perdas inflacionárias de 6,3%.

Em São Luís, o ponto de encontro nesta quinta-feira será em frente ao Fórum Desembargador Sarney Costa, no Bairro do Calhau. "Uma nova passeata e/ou carreata já está sendo preparada pelo comano de greve para a próxima semana. Pedimos a todos os servidores do Judiciário maranhense que aguardem mais informações sobre as próximas atividades da greve, através do site do SINDJUS-MA", finalizou Aníbal Lins.








































terça-feira, 20 de outubro de 2015

Nepotismo Cruzado

Nepotismo Cruzado é o nome que se dá à nomeação de parentes para cargos públicos em detrimento de qualificações específicas.

O termo Nepotismo é de origem latina, nepos, e significa neto ou descendente. Sua utilização surgiu associada ao contexto das relações do papa com seus parentes, em especial com seu cardeal-sobrinho. Porém o termo excedeu essa relação e passou a designar outro tipo de relação também parental no funcionalismo público. Um dos principais nepotistas históricos foi Napoleão Bonaparte, que, em 1809, nomeou três de seus irmãos como reis em países ocupados por seu exército.

O Nepotismo é hoje considerado uma prática ilegal na administração pública, pois se refere à promoção de um indivíduo em função de seu parentesco com aquele que o promove. Ou seja, é uma conquista muito mais baseada em privilégios do que em competência e qualificação profissional. Assim, é importante fazer sua distinção do favoritismo simples, que é, na verdade, um tipo de relação privilegiada que não envolve parentesco. Mas cabe ressaltar que o termo não é utilizado apenas no meio político ou da gestão público, Nepotismo é uma expressão que pode ser aplicada também no meio artístico, quando alguém é acusado de fazer sucesso em função de um parente mais famoso

domingo, 18 de outubro de 2015

A VIOLÊNCIA CRESCENTE E OS PROFESSORES NA LINHA DE FRENTE



A FOTO FOI CAPTURADA DO BLOG DE GILBERTO lEDA
 A violencia    no  estado está sem controle. Violência na cidade, no bairro, nas escolas   , nas igrejas,  explosão de bancos  a toda hora.  E o governo  não  se manfesta como deveria em relação   ao que está contecendo. As manifestações  da população  surgem espontaneamente,  a  mais recente    vem do Bairro mais  alegre  e festeiro de  São Luis,    Madre  deus,  contraditoriamente o bairro chora ,  de tristeza   em luto,   simplesmente 8 pessoas foram envolvidos em um tiroteio e sairam baleados, .
  Os protestos  surgem espontaneamente  dia   a dia, desta vez não tem como dizer  "que é  Sarney".

 Nas  escolas esaduais         a violência só aumenta, em muitas delas os diretores escondem da sociedade, não  registram boletim de ocorrência,..Os professores vão se revoltando cada vez mais  , no estatudo  da categoria consta  a gratificação por tividade  em áreas de alto índice de violência  que  seria gratificada por um percentual de 40%,  desde  2013, no entanto  o executivo  deve  decidir por laudo psicosocial onde seria  a área de  alto índice de violência, e até hoje não o fez.
Foto de Glauber J Brito Brito.
 O atual governo  está  envidando esforços em consolidar  um projeto de poder, no entanto nãa pode  e não deve negligenciar    o bem  estar do povo, afinal  foi eleito  para zelar por issso.  E prometeu faze-lo  da maneira nunca antes visto neste país,  ta devendo. 

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Entenda como funciona a distribuição do mensalinho da Prefeitura de São Luís

http://www.atual7.com/noticias/politica/2015/10/entenda-como-funciona-a-distribuicao-do-mensalinho-da-prefeitura-de-sao-luis/


Quase meio milhão de reais. Este é o valor do dinheiro público que escorre por mês dos cofres da Prefeitura de São Luís para garantir o silêncio total de parte da imprensa da capital, por meio de pixulecos, às denúncias contra a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT). O valor - e parte de como funciona o esquema que abastece donos de veículos de comunicação, agências de publicidade, jornalistas, blogueiros e radialistas - foi denunciado nessa quinta-feira 15 por um dos profissionais da internet cooptados pelo Palácio de La Ravardière, mas obscuramente deletado minutos depois.

Facebook O repartidor O dono da Enter Propaganda, Evilson Almeida, que recebe o dinheiro da Prefeitura de São Luís e repassa para o dono da Central de Notícias Alheio a uma nota emitida no final da noite de ontem pelo secretário de Comunicação Batista Matos, acusado de substituir o ex-titular da pasta, Robson Paz, na cabeça de toda a movimentação financeira, o Atual7 apurou e finalmente torna público um boato que sempre correu, mas até então nunca havia sido confirmado: como funciona a relação promíscua entre a administração Edivaldo Júnior e grande parte da imprensa ludovicense.

O mensalinho
Funcionando como uma espécie de teia, semelhante ao que ocorre no tráfico de drogas, onde existe o traficante, o atravessador e o viciado, o repasse dos mensalinhos é operado por meio da agência Enter Propaganda e Marketing, pertencente ao publicitário Evilson Almeida, que garfou parte da verba publicitária da prefeitura; e pelo radialista Humberto Fernandes, da Central de Notícias.

Para o dinheiro chegar às mãos dos profissionais com aparência legal, a prefeitura faz o repasse para a conta da Enter, que por sua vez o repassa para o dono da Central de Notícias, que faz o papel de atravessador. Com o dinheiro já em mãos, seguindo com critérios de remuneração para cada pessoa, Fernandes então distribui o pixuleco entre os nomes contidos na lista santa.

Facebook O distribuidor Ao lado do prefeito Edivaldo, Humberto Fernandes, da Central da Notícias, que recebe o dinheiro da Enter e distribui o cala boca - e dedos Os valores - quer para jornalistas, blogueiros ou radialistas - variam entre 300 reais a até 18 mil reais por mês, por profissional da imprensa participante. Os de valor mais baixo, recebem em mãos, e o restante via transferência bancária.

Fora o repasse financeiro, a Humberto Fernandes cabe ainda fazer o repasse das peças publicitárias de campanhas da Prefeitura de São Luís aos contatos da mídia anilhada na internet, única forma encontrada - mas que só serve para os chamados baixo clero da imprensa - para bancar o silêncio dos integrantes do esquema de forma aparentemente legal, como já revelado acima.

Além da proibição à qualquer denúncia ou crítica contra a administração Edivaldo Júnior, na rádio e internet, é acertado ainda a censura aos ouvintes e leitores que atentem contra a imagem do prefeito da capital. Já de modo geral, o determinado é que, para receber o dinheiro, os profissionais devem manipular e tentar persuadir a opinião pública com notícias favoráveis e defesa severa do pedetista, bem como silenciar e não abrir espaço para a oposição.

Embora exista a reclamação geral de atrasos que duram de três a até nove meses - motivo que levou à insatisfação e consequente denúncia de um jornalista e blogueiro -, a Prefeitura de São Luís repassa mensalmente o valor que cabe à Enter Propaganda, fato que levanta a suspeita de que o dinheiro do próprio esquema possa estar sendo desviado para outros fins, como ocorreu em 2014.

Vale lembrar, claro, que pelo menos na internet, nem todos que veiculam os banners do Executivo municipal possuem participação na máfia

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Morte no Maciel do Anil

  Há poucos minutos um cliente      do Supermercado    Maciel  Anil sofreu  infarte fulminante.  O    Samu  foi  acionado  e tentou de todas  as formas  reanima-lo, mas em  vão,  veio  a óbito.

domingo, 11 de outubro de 2015

A vereadora Rose Sales faz graves questinamentos a administração Municipal de São Luis


Desta vez o resgate foi impedido

Segundo reportagem do g1 mahttp://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2015/10/tres-sao-mortos-em-tentativa-de-resgate-de-presos-de-pedrinhas.html a Policia militar do Maranhão descobriu um plano de resgate em pedrinhas, interceptou os bandidos e os três foram mortos, a novidade desta vez é que o sistema de segurança pública funcionou e funcionou antecipadamente, desta feita os bandidos sequer chegaram próximos ao CDP.
Uma boa noticia diante de um mar de ineficiência do sistema de segurança pública estadual. A situação da segurança pública é grave, gravíssima e o Estado está de joelhos

SELETIVOS


Nos últimos dias a blogosfera Maranhense tem chamado atenção para um fato curioso, o governo do estado tem feito muitos seletivos, processo de seleção simplificado, o que chama atenção é que em vários casos os seletivos são feitos por equipe da própria secretaria para qual está sendo seletivada, e não emprsa especializaa em concursos. Outro detalhe é que em alguns seletivos o edital ja traz pontos de vantagem para quem já tem experiência na área, o que pode vir a ser um artifício para favorecer alguns candidatos, a seleção consta apenas de currículo e avaliação dê vida pregressa.

Em alguns casos o seletivado será servidor temporário do estado, e portanto configurara despesa com folha de pagamento, e comporá índice que define limite prudencial da LRF, lei de responsabilidade fiscal, e no momento que várias categorias reivindicam reposição salarial e buscam aumentos em seus salários essas contratações podem dá para o governo do estado o argumento técnico e jurídico para não conceder aumento , o argumento de que o limite prudencial da lei de responsabilidade fiscal foi atingido. Enquanto isso os sindicatos dormem em "berço esplêndido"
http://luiscardoso.com.br/

sábado, 26 de setembro de 2015

Propaganda e Força as bases dos governos autoritarios

Essas são as bases principais dos governos autoritarios. A primeira para alardear um falso mundo novo, a segunda usada para calar quem não foi convencido apartir da primeira. Chega um ponto que não tem propaganda que consiga esconder a realidade, nesse momento a truculência se generaliza, e um especto de morte rondará a sociedade subjugada

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A diferença entre os vencimentos dos delegados e dos policiais civis

http://www.blogdojorgearagao.com.br/2015/09/23/a-diferenca-entre-os-vencimentos-dos-delegados-e-dos-policiais-civis/


A diferença entre os vencimentos dos delegados e dos policiais civis
por Jorge Aragão
23 set 2015


Os policiais civis seguem em greve por tempo indeterminado no Maranhão e o pior, sem qualquer ação do Governo Flávio Dino no sentido de negociar com a categoria.

Uma das principais reclamações dos policiais é a disparidade entre os seus vencimentos e os vencimentos dos delegados de polícia. O Blog recebeu um quadro que apresenta a diferença entre os dois vencimentos, tanto no início quanto no final de carreira das duas categorias.

Segundo os policiais civis, a diferença inicial é de aproximadamente R$ 14 mil e o valor aumenta na remuneração final, ultrapassando os R$ 16 mil. Veja o quadro acima.

Os policiais civis querem receber pelo menos 60% daquilo que recebem hoje os delegados de Polícia. O Governo do Estado oferece apenas 22% em cima desta proporção. No início de carreira a proporção é de aproximadamente 16%, enquanto que no final de carreira se aproxima dos 23%.

E assim segue o impasse e a greve da Polícia Civil do Maranhão.


comentarios


delegados de polícia
greve
policiais civis
sinpol
18 Comentárioskkk disse:
23/09/2015 às 16:54
È realmente uma coisa revoltante, e isso acontece tanto na pc quanto na pm… Não pode haver tanta disparidade sendo que os dois cargos exigem nivel superior. Meu pai e investigador da pc, meu sonho seria seguir os passos dele como policial civil, mas com um salario desses, mesmo com paixão pela profissão, Não da. Admiro muito a policia do maranhão que mesmo com baixo efetivo e remuneração pífia conseguem fazer alguma coisa…

Responder
Julio disse:
23/09/2015 às 17:28
E walter Vanderlei querendo o dono da verdade indo contra quem ajuda ele a investigar as demandas do anjo da guarda tem cheiro de candidatura ai .pobre bode expiatório , queria ver se fosse a greve de delegados ,ah esqueci que delegado nao faz greve ,ah esqueci que a maioria ñem trabalha , ah esqueci que o secretario ta com Dino ssauro desde a pedra lascada , lamentavel

Responder
Fernando disse:
23/09/2015 às 18:22
1- São concursos diferentes
2- atribuições diferentes
3- cargos diferentes
Logo a comparação entre delegados e agentes/escrivaes é esdruxula e inapropriada, o correto seria comparar com analistas e técnicos do judiciário e mp, oficial de justiça, agente da prf e pf etc.
Comparando com s polícias civis nos demais estados, aqui seguramente está entre os cinco melhores, só perdendo para SC TÔ DF MT e MS.
Não estou discutindo se merecem ou não um reajuste maior, apenas dizendo que o discurso precisa ter coerência.

Responder
Jorge Aragão disse:
23/09/2015 às 18:42
Meu caro Fernando, a comparação foi feita pelo fato de ser uma das reivindicações da categoria;

Responder
Fernando disse:
23/09/2015 às 18:23
1- São concursos diferentes
2- atribuições diferentes
3- cargos diferentes
Logo a comparação entre delegados e agentes/escrivaes é esdruxula e inapropriada, o correto seria comparar com analistas e técnicos do judiciário e mp, oficial de justiça, agente da prf e pf etc.
Comparando com s polícias civis nos demais estados, aqui seguramente está entre os cinco melhores, só perdendo para SC TÔ DF MT e MS.
Não estou discutindo se merecem ou não um reajuste maior, apenas dizendo que o discurso precisa ter coerência.

Boa sorte.

Responder
Edith disse:
23/09/2015 às 18:24
É um absurdo essa diferença enorme.

Responder
francisco do coroadinho disse:
23/09/2015 às 18:39
ESSA DIFERENÇA EXORBITANTE VEIO DO GOVERNO PASSADO,PQ ELES NAO REIVINDICARAM UMA DIFERENÇA MENOR NO GOVERNO ANTERIOR?SO AGORA ESTAO SE MANIFESTANDO,DE CERTA FORMA EU TAMBEM CONCORDO A DISIGUALDADE SALARIAL É ENORME MAS ELES DEVERIAM TER SE MANIFESTADO NA ÉPOCA DESSES AUMENTOS,REVERTER ISSO AGORA É IMPOSSIVEL PRIMEIRO PQ O ESTADO NAO TERIA CONDIÇOES DE AUMENTAR O SALRIO,E SEGUNDO PQ TAMBEM NAO PODERÁ BAIXAR DOS

Responder
francisco do coroadinho disse:
23/09/2015 às 18:40
ESSA DIFERENÇA EXORBITANTE VEIO DO GOVERNO PASSADO,PQ ELES NAO REIVINDICARAM UMA DIFERENÇA MENOR NO GOVERNO ANTERIOR?SO AGORA ESTAO SE MANIFESTANDO,DE CERTA FORMA EU TAMBEM CONCORDO A DISIGUALDADE SALARIAL É ENORME MAS ELES DEVERIAM TER SE MANIFESTADO NA ÉPOCA DESSES AUMENTOS,REVERTER ISSO AGORA É IMPOSSIVEL PRIMEIRO PQ O ESTADO NAO TERIA CONDIÇOES DE AUMENTAR O SALRIO,E SEGUNDO PQ TAMBEM NAO PODERÁ BAIXAR DOS QUE GANHAM BEM MAIS

Responder
Jorge Aragão disse:
23/09/2015 às 18:44
Essa luta dos policiais civis é antiga meu caro Francisco, não é de agora. Inclusive fizeram greves nos governos Roseana, José Reinaldo e Jackson Lago. No entanto, esperava-se q no Governo Flávio Dino, com a mudança prometida, isso pudesse não acontecer, mas….

Responder
Julio disse:
23/09/2015 às 19:00
Engraçado. Juiz e Promotor ganham quase 30 mil reais, os técnicos aproximadamente 4, os analistas 7. Os investigadores devem se comparar a analistas judiciarios e nao a delegados de policia. Estao dando tiro no pe. Merecem um reajuste mas nao se devem comparar aos delegados. Atribuições e responsabilidades distintas.

Responder
Fernando disse:
23/09/2015 às 19:23
Perfeito

Responder
Alex disse:
23/09/2015 às 19:07
Nada haver essa comparação!

Responder
Jorge Aragão disse:
23/09/2015 às 20:57
Diga isso aos policiais Alex. Seria bom se seu chefe pudesse dizer isso a eles pessoalmente, mas como ele nem os recebe, fica realmente difícil;

Responder
esmeralda disse:
23/09/2015 às 19:29
QUANDO OS POLICIAIS FIZERAM CONCURSO SABIAM MUITO BEM QUAIS AS SUAS ATRIBUIÇÕES E O SALÁRIO, E AGORA ELES VEM COM ESSA HISTÓRIA E QUEREM PRESSIONAR O GOVERNO E BARGANHAR GANHOS BASEADO NOS SALÁRIO DO DELEGADO. SÃO RESPONSABILIDADES E CONCURSO DIFERENTES. OS PRE REQUISITOS EXIGIDOS PRO CARGO DE DELEGADOS SÃO OUTROS É SÓ CURSAR DIREITO, PRESTAR CONCURSO PRA DELEGADO E GANHAR IGUAL A DELEGADO.

Responder
Augusto disse:
23/09/2015 às 21:47
FICA ATÉ DIFICIL DISCUTIR COM PESSOAS QUE NÃO ENTENDEM NADA SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA. PRINCIPALMENTE NO QUE DIZ RESPEITO AO ART DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL QUE TRATA DA QUESTÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA, PRINCIPALMENTE DAS ATRIBUIÇÕES DA POLICIA JUDICIARIA DO ESTADO QUE É A POLICIA CIVIL.
COMO QUE UM POLICIAL MILITAR VAI FAZER COMPARAÇÃO SALARIAL COM UM PROMOTOR, COMO UM OFICIAL DE JUSTIÇA VAI FAZER COMPARAÇÃO COM UM DELEGADO…. UM PM TEM QUE FAZER COMPARAÇÃO SALARIAL AO SEU SUPERIOR (QUE É UM COMANDANTE) E UM INVESTIGADOR DE POLICIA CIVIL TEM QUE REALIZAR SUA COMPARAÇÃO SALARIAL A UM DELEGADO.
NA POLICIA FEDERAL UM AGENTE NUNCA GANHA MENOS QUE 60% DO SEU SUPERIOR. APESAR DA CONSTITUIÇÃO VETAR ESSE TIPO DE ATITUDE LÁ É UM ACORDO VELADO.
AGORA O GOVERNO CONCEDER UM AUMENTO AOS DELEGADOS QUE SÓ O VALOR DO AUMENTO É MAIOR QUE O SALÁRIO DOS POLICIAIS PESSOAS ACHAREM NORMAIS SÓ PORQUE ACHAM QUE DELEGADOS SÃO DEUSES… FALA SERIO!!!!!

Responder
Cidadao disse:
23/09/2015 às 21:20
Os investigadores tem que comparar a remuneração deles com a de cargos do mesma complexidade, grau de dificuldade do concurso, nivel de responsabilidade etc. (agentes de policia do demais estados, agente da policia federal e policiais rodoviários federais).
O argumento de que se exige nível superior para ambos os concursos nao prospera, vez que os cargos de analista judiciário e oficial de justiça exigem nível superior e as remunerações desses cargos estão bem distantes das remunerações recebidas por juizes e promotores de justiça.
Portanto, os policiais tem direito e merecem lutar por um salário maior, mas devem primeiramente enaltecer e mostrar ao Governo a importância do seu cargo e não mostrar diferenças salarias entre funções totalmente dispares.

Responder
Fábio disse:
23/09/2015 às 21:42
Acho engraçado esses comentários de q não se pode comparar delegado com investigador e eles os delegados querem se comparar com juiz e promotor, fala sério. Como sempre cada um puxa pro seu lado.
Delegado quer ser juiz kkkkkkkk

Responder
Fábio disse:
23/09/2015 às 21:46
Querida esmeralda qnd delegado fez o concurso ele sabia q não ganharia q nem juiz, mas querem se equiparar pq não a classe dos investigadores não pode pleito ar a mesma coisa.

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Jorge AragãoRadialista e advogado formado pela Universidade Federal do Maranhão. E-mail: jorgearagao@mirante.com.br
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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Solução de Dilma para espaço do PMDB em ministério deve causar problemas

A presidente Dilma Rousseff quer o apoio do PMDB para manter Kátia Abreu no Ministério da Agricultura e Eduardo Braga, no de Minas e Energia. Dilma também pretende encontrar uma solução para o PMDB da Câmara perante os votos da bancada. A intenção do Planalto é que o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), apoie a manutenção de Eduardo Braga e Leonardo Picciani (RJ), líder do partido na Câmara, indique um nome para o primeiro escalão.

Na bancada da Câmara, o nome mais cotado é do deputado Leonardo Quintão (MG), mas isso pode causar desconforto no partido, já que o ministério que hoje está na cota dos deputados é a pasta do Turismo, comandada pelo ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. Caciques do PMDB estão reunidos nesta noite na casa do líder Eunício Oliveira para analisar o quadro político.


http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/1.html

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Promessas de Edvaldo Holanda

Inseguraança nas escolas

Grande parte das escolas estaduais estão sem seguraança privada, segundo informam nas escolas o Estdo não renovou o contrato com as empresas de vigilancia nas unidades de ensino. As escolas localizadas na periferia é um terror só. A escola Antonio Ribeiro localizada no Sá viana sofreu ontem a tarde com assaltos dos seus alunos a porta da escola, anoite o clima é de apreensão.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

TJMA cumpre liminar do CNJ e destina 50% de todos os cargos comissionados para servidores efetivos - efetivos.


Uma decisão tardia mais necessária que deverá servir como combustível para que a sociedade exija a sua extensão a todos os poderes. O cumprimento daquilo que reza a constituição ( CF ),que os cargos comissionados em todos os poderes seja ocupados prioritariamente por servidores concursados, em nome do principio da impessoalidade do poder público. Quem sabe quantos e quais são os cargos comissionados do poder executivo? Quanto consomem do poder público? Quem os ocupa?. Enquanto o governo sempre diz que não tem recurso para aumentar o salário do servidor concursado milhares de alienígenas a administração pública invadem o serviço público. Quantos ISOS existem no executivo ? .Quem os ocupam?. Abaixo o post do Sindjus na íntegra



Nesta quinta-feira, 20/08, a Desembargadora Anildes Cruz, Presidente Comissão de Assuntos Legislativos do Tribunal de Justiça do Maranhão, oficiou ao Conselheiro Lélio Bentes, relator do PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO – 0002493-86.2014.2.00.0000, de autoria do Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Maranhão – SINDJUS/MA junto ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ, informando que solicitou a inclusão no Projeto de Lei que trata do Novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos – PCCV – dos servidores do Poder Judiciário do Maranhão, do percentual mínimo de 50% de cargos comissionados para servidores efetivos, em todos os níveis da administração.

A Desembargadora Anildes Cruz, Vice-Presidente no Exercício da Presidência do TJMA, cumpre assim a decisão liminar proferida pelo Conselheiro Lelio Bentes em favor do SINDJUS-MA, no PCA 0002493-86.2014.2.00.0000. O Sindicato questionou o descumprimento pelo Tribunal de Justiça do Maranhão do Artigo 2º, Parágrafo 2º, da Resolução 88/2009 do CNJ, quanto à política de quotas de cargos comissionados destinados para servidores efetivos.

ENTENDA O CASO
Segundo entendimento pacificado no Conselho Nacional de Justiça, o percentual de cargos em comissão reservados a servidores efetivos do Poder Judiciário previsto no § 2º do artigo 2º da Resolução nº 88/2009-CNJ, apura-se a partir do número total de cargos em comissão existentes na estrutura de pessoal do Tribunal de Justiça, não sendo excluídos aqueles destinados à assessoria dos magistrados que, ao recrutarem profissionais para tais funções, devem dar prioridade aos integrantes da carreira do Poder Judiciário. Apesar dessa regra, o Tribunal de Justiça do Maranhão exclui do sistema de quotas de cargos de confiança destinados para servidores efetivos os cargos em comissão dos gabinetes dos desembargadores.

“Percebe-se que a minuta de projeto de lei, como formulada pelo TJ/MA, viola a Resolução CNJ nº 88/2009 – que extrai sua força normativa do artigo 37, V, da Constituição da República – na medida em que cria hipótese de exclusão que não encontra previsão no ato em questão. Diante do fundado receio de lesão de difícil reparação aos direitos dos servidores efetivos, e da inobservância dos princípios da moralidade e da impessoalidade, insculpidos no artigo 37, cabeça, da Constituição da República, concedo a liminar”, declarou em sua decisão o conselheiro Lélio Bentes.

Pela decisão liminar, a administração do Tribunal de Justiça do Maranhão deve se abster de enviar o Projeto de Lei que dispõe sobre o novo plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores à Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, adequando-o ao disposto no art. 2º, §2º, da Resolução CNJ nº 88/2009, no prazo de 10 dias, destinando metade dos cargos em comissão dos gabinetes de todos os 27 desembargadores para servidores do quadro efetivo.

O PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO – 0002493-86.2014.2.00.0000 foi elaborado pela Advogada Danielle Xavier, Assessora Jurídica da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB, por designação do Presidente João Domingos Gomes de Souza para acompanhar as causas de interesse do SINDJUS-MA, que tramitam no Conselho Nacional de Justiça e no Supremo Tribunal Federal. Neste último, a confederação atua como “amicus curiae” na ADPF 317.

(com informações do Blog do Aníbal Lins)
- See more at: http://www.sindjusma.org/subpage.php?id=2869_tjma-cumpre-liminar-do-cnj-e-destina-50-de-todos-os-cargos-comissionados-para-servidores-efetivos.html#sthash.8xnPIhBh.dpuf







http://www.sindjusma.org/subpage.php?id=2869_tjma-cumpre-liminar-do-cnj-e-destina-50-de-todos-os-cargos-comissionados-para-servidores-efetivos.html

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Déspotas em disfarce

Entrevistas
Déspotas em disfarce

"Autoritarismo de ditadores hoje está em chefes de repartição, delegados e juízes"
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ImprimirEnviar por email27840016 de agosto de 2015, 6h34Por Sérgio Rodas

O autoritarismo dos Estados que viveram as ditaduras do século passado não acabou, mas mudou de forma. Antes, o despotismo era facilmente identificado em governantes como Adolf Hitler, Benito Mussolini, Francisco Franco ou os militares brasileiros. Hoje, ele se manifesta em funcionários públicos como juízes, delegados de polícia, auditores fiscais. Nesses casos, os servidores acreditam que representam fielmente a lei, e, com esse fundamento, aplicam de forma repressiva suas visões de mundo em atos que deveriam ser isentos de valoração. Essa é a opinião do criminalista José Roberto Batochio, sócio do José Roberto Batochio Advogados Associados.

Para ele, esse “novo autoritarismo” é mais perigoso, porque os inimigos das liberdades e dos direitos fundamentais são mais difíceis identificar e enfrentar, uma vez que o poder não está concentrado. Além disso, por se dizerem representantes da lei, têm apoio popular para fazer o mal em nome de um bem maior.

Segundo Batochio, essa mudança foi acelerada após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. E um dos maiores prejudicados com isso foi o direito de defesa, que está sendo “levado às cordas”. E a operação “lava jato” é o maior exemplo dessa mentalidade atualmente no Brasil. Segundo o criminalista, é inadmissível que uma investigação se baseie no tripé “prisão de suspeito antes de culpa formada; encarceramento dele para forçá-lo a delatar os outros; e vazamento seletivo de informações para conquistar a opinião pública”.

Batochio possui uma longa e premiada carreira, não só na advocacia, mas também no exercício de funções públicas. Ele foi presidente da Associação dos Advogados de São Paulo (de 1985 a 1986), da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (de 1991 a 1993), e do Conselho Federal da OAB (de 1993 a 1995). Nesta entidade, ele foi responsável pelo Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/1994), que assegurou diversas prerrogativas da profissão. A seu ver, o Estatuto da Advocacia ainda cumpre sua função, mas poderia receber atualizações pontuais.

Depois de receber um convite do ex-governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola para se filiar ao PDT, Batochio se elegeu deputado federal em 1998, cumprindo mandato até o fim de 2002. A experiência foi positiva, avalia, mas não o motivou a continuar na política. Ele considera os deputados de sua época superiores aos de hoje. Na sua análise, a Câmara tinha, no período, parlamentares mais “técnicos” do que os atuais. Mais de dez anos depois de ter dito que não voltaria à política, Batochio candidatou a vice-governador de São Paulo, em 2014, na chapa de Paulo Skaf, devido às propostas do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo.

O escritório de Batochio fica no coração da Avenida Paulista, em São Paulo, e tem ares das bancas de filmes clássicos. Ou seja, nada de ambientes amplos, sem paredes, visualmente claros, e altamente digitalizados, como se vê em anúncios de escritórios modernos. No escritório dele, predominam móveis escuros de madeira, coletâneas de jurisprudência, tapetes refinados e incontáveis honrarias que ele recebeu ao longo da vida.

Seis advogados e dois estagiários trabalham com Batochio. Em seu 48º ano de advocacia, ele confessa que não tem mais a velocidade e a intensidade dos tempos de juventude. No entanto, sua rotina está longe de ser leve: geralmente, inicia o serviço às 9h30 e só o encerra por volta das 20h.

Em todos os casos que assume, Batochio se reúne com seus colegas e indica os caminhos a serem seguidos, citando teses, normas e jurisprudência. Após a elaboração das minutas das petições, o advogado as revisa e faz as correções necessárias para protocolá-las junto ao Judiciário.

Nessa supervisão, o ex-presidente da OAB tem o auxílio de seu filho, Guilherme Batochio. O pai diz que ele é “muito veemente” na defesa de seus pontos de vista, que nem sempre coincidem com os seus. Mas Batochio considera “gratificante” trabalhar com o filho.

A vida do criminalista não se resume ao Direito. Batochio possui uma vasta cultura, constantemente demonstrada em citações de acontecimentos históricos ou ideias de grandes pensadores. Para alimentar seu conhecimento, ele está sempre consumindo “literatura extrajurídica”. No momento, o criminalista está lendo Número Zero, de Umberto Eco. A obra conta o caso de um grupo de jornalistas que funda um veículo que não serve para informar, e sim para chantagear, difamar, e favorecer seu editor.

Em entrevista à revista Consultor Jurídico, Batochio ainda defendeu a extinção do crime de desacato, analisou o Estado de Direito no Brasil e criticou as propostas de redução da maioridade penal.

Leia a entrevista:

ConJur — O Estado brasileiro hoje é autoritário?
José Roberto Batochio — Eu diria que não só o Estado brasileiro, mas também as democracias consolidadas da Europa e do Hemisfério Norte de um modo geral. Todos estão efetiva, surpreendente e lamentavelmente, marchando a passos largos para um sistema em que há manifesto estreitamento das liberdades e das garantias pessoais, em nome das eternas — e jamais cumpridas — promessas de aperfeiçoamento social. É deveras preocupante a persistência dessa proposta de troca das liberdades fundamentais por uma mirífica promessa de segurança em pleno século 21.

O que temos hoje são pequenas, múltiplas, milhares de células como centro de emanação de autoritarismo fracionado, a tornar enfermo todo o corpo do sistema.

Até um passado não muito remoto, o autoritarismo era encarnado, materializado, na pessoa de um déspota, de um ditador, de um tirano ou, então, em um grupo restrito de pessoas que enfeixava todo o poder. A História fornece incontáveis exemplos. Mas tal modelo mostra-se superado, eis que o senso comum dos povos não convive mais com o governo de pessoas no lugar do impessoal governo das leis com as alternâncias determinadas pelo voto direto, que é, no final das contas, o Estado de Direito. Extrai-se, pois, que este modelo de autocracia, de que foram exemplo acabado os governos de [Benito] Mussolini, de [Adolf] Hitler, de [Francisco] Franco e de [Oliveira] Salazar, não tem mais espaço na sociedade contemporânea (ressalvadas as tristes exceções da África Subsaariana), o que não significa, todavia, que sua patológica essência tenha morrido. Não! Qual moderna Fênix teima sempre o arbítrio em rebrotar, sob distintos formatos: bien puede ter se enfermado, pero no murió de todo [pode ter ficado doente, mas não morreu completamente] diria o pensador ibérico. O autoritarismo moderno encontrou nova morfologia. Com o Estado de Direito, foi centrifugado, atomizado, mas mostrou-se resiliente, reinventando-se como arbítrio fracionado, setorial e exercido com conotação de aparente legalidade. É o chefe de repartição arbitrário, o policial violento, o magistrado que se imagina a quintessência da própria lei, o agente fiscal que se entende a exação em pessoa, em suma, são células institucionais doentes desse incurável mal. Entendem-se não agentes, mas o próprio Estado, e exercem um cruel despotismo com relação ao usuário ou sujeito passivo, sempre em nome da lei... Realizam uma catarse e, claro, sempre em detrimento das liberdades.

ConJur — E como o senhor compara esses dois tipos de autoritarismo?
José Roberto Batochio — O autoritarismo fragmentário e insular é muito mais insidioso, porque é dissimulado e exercido sob a aparência de legalidade, ou seja, a pretexto da execução da lei, da realização concreta da vontade normativa. Os muitos tiranos desta espécie podem se ver aclamados como heróis pela turba multa desinformada... Além disso, como se contrapor a esse tipo de força de forma eficaz e organizada se ela não está definida, não vem identificada institucionalmente? Fundamentalmente, os advogados são — e sempre foram — os perenes combatentes, adversários, irreconciliáveis inimigos do arbítrio e da tirania, sempre empreenderam essa luta a favor das liberdades. A batalha continua sendo essa e haverá de ser vencida em uma arena diferente. É preciso exercitar sua vocação e cumprir o seu dever de declarar permanente hostilidade à lei da força e ao arbítrio, provenham de onde vierem. No passado recente, o despotismo aqui era o dos militares, o arbítrio tinha até uma cor: verde oliva. Hoje não, esses inimigos das liberdades, dos direitos fundamentais, estão dissolvidos e, por isso, mais difíceis de identificar.

ConJur — O fim do crime de desacato poderia ser uma forma de combater essa arbitrariedade?
José Roberto Batochio — Sim, máxime quanto aos advogados, que são a voz que clama contra as ilegalidades. O nosso Código Penal de 1940, que definiu aqui o crime de desacato à autoridade, mostra-se desatualizado. À época, havia uma preocupação quase fetichista em tutelar esse bem jurídico que é o prestígio da autoridade pública (aliás, em nenhum lugar do mundo, salvo nos EUA talvez, autoridade é mais autoridade do que no Brasil...), resquício de uma política de sustentação colonial. Crime de desacato existe exatamente para reprimir aquele que ofende a autoridade em razão da função exercida. Até a metade do século passado, sofríamos ainda influência do período colonial, em que os representantes da Coroa tinham direito de vida e morte sobre os colonizados. As autoridades investidas de poderes absolutos não podiam ser contrastadas por questão de política de dominação. Recordemo-nos da Inconfidência Mineira, da derrama, em que essa realidade se consolidou tragicamente. Não quero dizer que a autoridade pública deve ficar totalmente desguarnecida quanto ao respeito que se deve à função que exerce, mas seria razoável deslocar a conduta que hoje vem tipificada como crime de desacato do âmbito do Direito Penal para a regência de normativo extrapenal, com outra espécie de sanção, talvez apenas pecuniária, qualquer coisa assim. Seria um passo adiante contra os abusos de autoridade e em favor da cidadania. É claro que os que exercem autoridade vão se opor a isso veementemente, como sempre.

ConJur — O senhor conhece bem essa oposição, não é?
José Roberto Batochio — Quando lutávamos para aprovar o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil, queríamos que no capítulo das imunidades funcionais do advogado estivesse o crime de desacato. Isso provocou enorme celeuma. No Supremo Tribunal Federal, questionou-se: “Onde já se viu conceder-se liberdade para advogados fazerem críticas inconvenientes e ofensivas?” Ora, muito mais importante para a coletividade é conferir-se ao advogado liberdade para levar, sem receios, a verdade a julgamento, ainda que ela possa malferir a autoridade, que permitir que os fatos fiquem ocultos nas dobras soturnas do receio de sofrer processo-crime por vivacidade ou excessiva virilidade de linguagem. Quantas vezes não pereceu a verdade, e com ela a realização de justiça, sob ilegal ameaça de prisão por desacato?

ConJur — E a quem que interessa esse autoritarismo estatal disseminado de hoje em dia?
José Roberto Batochio — Lord Acton disse que "o poder absoluto corrompe absolutamente". E também se retroalimenta, diríamos. Quem exerce uma parcela minúscula de autoridade se compraz em fazê-lo e quer sempre hipertrofiá-la, aumentá-la, distendê-la. De outro lado — e isto é um fenômeno interessante —, o discurso contra a impunidade, contra o crescimento exacerbado das taxas de criminalidade e pela necessidade de se estabelecerem soluções draconianas para a sua repressão, diariamente martelado pelos órgãos de comunicação social, acabou por intoxicar a opinião pública. Avassalaram-se mentes e corações, a ponto de ser certo que se fizermos hoje uma pesquisa sobre instituição da pena de morte no Brasil — que é um país cristão, humanitário e pacífico por natureza —, a proposta de pena de morte seria aprovada por acachapante maioria de pessoas, que obviamente não estão suficientemente informadas sobre tudo que isso significa. É curioso e desconcertante, por exemplo, que a França, que exportou os ideais de “igualdade, liberdade e fraternidade” para o mundo, tenha um dos sistemas processuais penais mais autoritários da atualidade. Ao investigado não é dado saber o que contra ele se investiga... É uma coisa terrível. A Itália também recrudesceu o rito estabelecido para a persecução penal. O episódio do World Trade Center, em Nova York, fez os EUA deflagrarem uma guerra – justificável – contra o terrorismo e disseminarem uma doutrina segundo a qual dinheiro não contabilizado, o dinheiro que circula sem controle, é mais perigoso que o próprio tráfico de drogas, porque ele pode acabar nas mãos e financiar as ações dos inimigos do Estado norte-americano. E nós fomos contaminados, por essa doutrina autoritária (veja-se o Patriotic Act do período George W.Bush. e A Lei de Defesa do Estado, do período Barack Obama). Há autoridades brasileiras que são levadas para o território de Tio Sam para serem iniciados nessa doutrina. Voltam embevecidas...

ConJur — E o que isso causa?
José Roberto Batochio — Você acha razoável o Maníaco do Parque ter sido condenado a vinte ou trinta anos por haver estuprado várias pessoas e matado várias mulheres, enquanto um doleiro, que remeteu divisas, o Barcelona por exemplo, ser condenado a mais de 60 anos? Quais os bens jurídicos penalmente tutelados nos dois casos e quais deles merecem proteção legal mais enfática?

ConJur — Como o senhor avalia que está o direito de defesa no Brasil?
José Roberto Batochio — No Brasil — e no mundo —, o direito de defesa está sendo, digamos assim, levado às cordas. Cada vez mais se faz esse discurso dito pragmático de que para combater o indesejável ilícito penal todas as providências são aceitáveis (o citado Patriotic Act americano admitia a tortura, por exemplo) e, para impedir que haja impunidade, é preciso reduzir o direito de defesa. Ouve-se: “Para quê tanto recurso?”, mas não se faz uma reflexão séria sobre quem são e como estão preparados os juízes de primeiro grau por este Brasil. Qual é o seu preparo humanístico, filosófico e sociológico? Qual seu grau de amadurecimento? Como se propor a eliminação de recursos ou o imediato cumprimento da pena fixada no primeiro grau, com a privação de liberdade do acusado? Ah bom, se o acusado for outro que não nós mesmos, ou uma mera abstração, tudo parece bem, asséptico e eugênico. A realidade, porém, é outra.

ConJur — Quando, na história do Brasil, tivemos realmente o direito de defesa consolidado?
José Roberto Batochio — Sob a égide da Constituição de 1946 até o Golpe Militar, eu acho que nós tivemos um período de democracia digno dessa conceituação.

ConJur — E depois de 1988?
José Roberto Batochio — Esta também é uma Constituição modelar; aliás, ambas são as melhores que tivemos. Mas, mesmo depois de 1988 testemunhamos, mais que isso, protagonizamos passivamente, esses outros fenômenos autoritários a que me referi, a despeito de estarem assegurados em incisos de seu artigo 5º o devido processo legal, o direito ao contraditório e a amplitude do direito de defesa. Na interpretação das leis de hierarquia inferior, procura-se diluir essas garantias constitucionais. Até o manejo Habeas Corpus, que está assegurado na Constituição, já é objeto de restrições nos tribunais superiores.

ConJur — E o que é que o senhor pensa da operação “lava jato”?
José Roberto Batochio — No Brasil, as investigações passaram a ter nome folclórico. Não se pode aprovar uma investigação criminal que se baseie no repudiável trinômio: “prisão de suspeito antes de culpa formada; seu encarceramento nas condições subanimalescas do sistema penitenciário brasileiro (para quebrar-lhe toda a possibilidade de autodefesa e obrigá-lo a apontar crimes de outras pessoas); e o vazamento criminoso e seletivo do que interessa aos investigadores para formar na opinião pública (ou publicada?) um ambiente favorável às medidas de arbítrio que são a seguir desencadeadas”. Esse método não é democrático nem legítimo. Prender (às vezes basta ameaçar de prender) para forçar delação não é Justiça criminal democrática. Na Justiça criminal democrática, é constatado um fato delituoso, investiga-se a materialidade, para ver se ele realmente existiu, e, a partir disso, busca-se a sua autoria, através de métodos investigativos civilizados e sem prender suspeitos por boatos de outrem. Porque prisão processual antes da sentença tem previsão, é verdade, ela é necessária em alguns casos, mas excepcionalíssimos, em situações em que se não se segregar o suspeito contra o qual se produziram indícios veementes, sérios e idôneos, de autoria, poderá reiterar a prática de crimes graves e violentos, ou embaraçar a seara das provas ou se furtar aos efeitos da decisão em perspectiva. Aliás, a prisão física, a reclusão corporal, deveria estar reservada apenas aos crimes de extrema gravidade, sobretudo aqueles que implicam violência de um modo geral. Há outras e eficazes formas de resposta penal.

ConJur — Tem também quem defenda esses métodos, argumentando que se a polícia e o Ministério Público não usarem grampos e delações premiadas, e nem relativizarem o direito de defesa, o crime organizado vai tomar conta do país. Isso faz sentido?
José Roberto Batochio — Façamos uma progressão deste raciocínio: “Se não grampearmos, se não monitorarmos, se não quebrarmos todos os sigilos, se não prendermos para depois investigar, se não prendermos suspeito para obter delação premiada, vamos ficar socialmente desarmados e o crime vai prosperar e vai acabar tudo dominando”. Em contraposição, coloque-se este outro raciocínio: “Se todos os cidadãos não tiverem nenhuma liberdade para agir, nunca haverá crime”. Valeria a pena? É uma hipótese sofista, extrema. Conta a História que todo tirano sempre se valeu desse discurso para se estabelecer: sem respeito a nada e com todo rigor, combater a corrupção, combater o crime, combater a impunidade, caçar marajás, varrer sujeira, mãos limpas etc. Nelson Hungria ensinou, no século passado que o crime é um fenômeno social. Seria desejável que ele não existisse? Seria. Mas, infelizmente, ele anda à ilharga da sociedade. Cabe, civilizadamente, combate-lo para que se mantenha em índices suportáveis, essa a dura e desconversável realidade.

ConJur — Mas a solução seria não fazer nada?
José Roberto Batochio — Também não podemos nos render à impotência. Vamos buscar, após tanto enforcamento, fuzilamento, guilhotina, sangue e morte, registrados na evolução das sociedades, soluções civilizadas, não para eliminar o crime porque isso é tarefa impossível, mas para mantê-lo em taxas mínimas, aceitáveis. Não acabaremos com estas “sucursais do inferno” que são os presídios dos países que se esforçam pelo desenvolvimento, mas podemos fazer com que deixem de ser “sucursais do inferno” e sejam alçados a institutos de custódia de pessoas humanas em que seja respeitado o mínimo de sua dignidade. E vamos reservar essas prisões para as pessoas violentas e que realmente não estão habilitadas para conviver em sociedade.

ConJur — O senhor é o pai do Estatuto da Advocacia. O estatuto completou 20 anos no ano passado. O senhor acha que ele precisa de mudanças?
José Roberto Batochio — É claro, toda a lei é como um organismo biológico, ela nasce, amadurece e se torna obsoleta, às vezes totalmente, outras, apenas em alguns aspectos. E o Estatuto da Advocacia e da OAB é texto legal que se propõe a disciplinar os sistemas de seleção, disciplina, e proteção dos profissionais da advocacia, mas esta também vai se transformando ao longo do tempo. Quando tratamos de colocar em vigor esse Estatuto, a Lei 8.906/1994, vínhamos de um Diploma Estatutário (Lei 4.215/1963), que não contemplava as sociedades de advogado, não existiam as law firms, grandes sociedades de advogados. Não havia regramento para a atuação e proteção do advogado público, em suma, uma série de novas fisionomias que foram acrescentadas à advocacia e que se encontravam em estado de anomia, sem regulamentação. Cuidamos então desse regramento. Agora, depois de 20 anos, certamente haverá outros fenômenos emergentes, relativos ao exercício da advocacia que precisam ser disciplinados. Portanto, a lei pode e deve ser aperfeiçoada para que sofra o necessário aggiornamento, mas o resultado que tivemos nestes quatro lustros foi auspicioso. O que garantimos com esse estatuto foi a independência dos advogados de poderem (a despeito de haver o STF suprimido (na ADI da Associação dos Magistrados Brasileiros) o desacato das hipóteses de imunidade elencadas no texto), denunciar as ilegalidades e abusos, de pleitearem sem embaraços em juízo. O diploma foi um escudo e foi um sabre com que os advogados travaram a sua antiga e sempre nova luta contra a opressão, a tirania, contra o abusos e contra os que querem suprimir as liberdades da pessoa humana. Ele cumpriu e cumpre a sua função.

ConJur — O senhor acha que as prerrogativas estão correndo perigo?
José Roberto Batochio — Penso que elas estão permanentemente sob ataque de investidas autoritárias. É inadmissível que se chame um advogado para explicar qualquer aspecto das suas relações com seus clientes. O dia em que isso ocorrer não haverá mais privacidade do cidadão usuário de seus serviços e muito menos democracia. De outro prisma, pretender confundir o advogado com seu cliente, no que diz respeito ao ato sub judice ou a qualquer outro a ele vinculado, tê-lo por suspeito de qualquer coadjuvância por mera suspicácia, isso é, digamos assim, democraticamente escandaloso. Não tem o menor sentido. Por que é que não se pergunta para o Estado arrecadador brasileiro qual é a origem do dinheiro que paga o imposto que ele arranca com voracidade de cada um, com fome-sem-fim? Isto é, como diziam os romanos: Para arrecadar tributos, “pecunia non olet”, " dinheiro não tem cheiro". Agora, para o advogado que está defendendo a liberdade é preciso que faça compliance para que saiba, e explique, não só este aspecto da remuneração, mas outras relações profissionais que tenha com o cliente, no empenho de executar a defesa. Temos que lembrar o que sempre dissemos ao longo de toda a nossa história a estes tiranetes que, com essas exigências, querem nos intimidar e que se renovam feito erva daninha: “Tomem tento. Aqui estão os advogados brasileiros, artífices das liberdades e da democracia neste país”.

ConJur — O que o senhor pensa sobre a redução da maioridade penal?
José Roberto Batochio — Isso poderia ser definido como uma involução geométrica. Vamos reduzir de 18 para 16 [anos], porque temos um grande contingente de menores entre 16 e 18 anos que estão a praticar crimes violentos. Aí surgirá um largo contingente de crianças entre 14 e 16 anos que também praticam alguns crimes — como já ocorre. Nova redução? Qual o limite? Temos que trabalhar as causas criminogênicas. Ensino fundamental de período integral, nutrição, higiene, profissionalização média, sociabilidade, dignidade e oportunidade de vida decente, penso, seriam mais eficazes. É uma via de mão dupla, a criança acaba levando cultura para casa, higiene, conceitos da escola... Essa é a forma séria, científica de se encarar o problema, não é a proposta simplista e leiga de se introduzir pena de morte ou reduzir maioridade penal, que se vê no Legislativo.

ConJur — E por falar nisso, como que o senhor avalia sua experiência como deputado?
José Roberto Batochio — É uma experiência rica e, digamos assim, decepcionante na exata medida. Quem decide o que vai ser votado na Câmara e no Senado Federal são os presidentes das mesas diretoras. Não existe uma prioridade de urgência ou assunto ou uma ordem cronológica. O sistema realmente deixa a desejar. Então, o parlamentar pode apresentar um grande número de projetos úteis, projetos de interesse da coletividade, mas se o presidente da Casa não colocar em votação, nada é feito. A falta de democracia interna do processo legislativo é realmente decepcionante, porque o congressista pode ter uma produção extraordinária como propositor de iniciativas legislativas, mas quando vence o seu mandato, todos os seus projetos que não foram apreciados são automaticamente arquivados.